Como o canabidiol tem ajudado os paratletas brasileiros em Tóquio
O nadador Talisson Glock, medalhista de bronze, é um deles.
Assim como na Olimpíada de Tóquio, o canabidiol também não é mais visto como doping durante os Jogos Paralímpicos. E a substância tem feito a diferença na rotina de diversos atletas brasileiros.
Reprodução/Instagram/Tinnakorn Jorruang/EyeEm
Sua relação com o CBD começou em 2014, ano em que o Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu autorizar neurocirurgiões e psiquiatras a prescrever remédios à base de canabidiol no Brasil.
Na época, Susana foi convidada para participar de pesquisas com o uso da substância ainda em baixa dosagem. Os resultados positivos logo passaram a surgir.
"Mesmo que minha doença não tenha melhorado, sinto que ela progride bem mais devagar", conta a paratleta, medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016 no Rio de Janeiro.
Nem só em formato de óleo o canabidiol pode ser encontrado. Atualmente, ele existe em versão cápsula e até spray para auxiliar no tratamento de dores, lesões e também ajudar a combater sintomas de ansiedade e depressão.
Tinnakorn Jorruang/EyeEm
Mas, apesar dos inúmeros benefícios, o CBD ainda é mal visto por parte da sociedade – principalmente no Brasil.
Para Talisson, a liberação da substância tanto nas Olimpíadas quanto nas Paralimpíadas já é um passo importante.