iO Diversidade chega para combater o preconceito nas empresas

Projeto é uma iniciativa da CUFA, Instituto Locomotiva, Favela Holding e Instituto Luiz Gama

Crédito: Alisson Fernández

Renato Meirelles, fundador do Instituto Locomotiva, fala sobre o projeto iO Diversidade

Com o intuito de trazer soluções para que as empresas implementem uma cultura de diversidade, equidade e inclusão, a iO Diversidade foi apresentada ao mercado nesta segunda-feira (11). O projeto voltado para combater qualquer tipo de preconceito é uma iniciativa dos profissionais Preto Zezé (CUFA), Renato Meirelles (Instituto Locomotiva), Silvio Almeida (Instituto Luiz Gama), Anna Karla Pereira (Frente Favela Brasil), Juliana Faleiro (advogada e doutora em direito político e econômico) e Celso Athayde (Favela Holding). 

"Este projeto nasce para falar com o mundo empresarial, mas ele vai ajudar na construção de um país possível. Um projeto que se lança para projetar um Brasil que não naturalize a discriminação, o racismo, a homofobia, a transfobia, o sexismo de uma maneira geral e a fome, que atinge 33 milhões de pessoas. Então, a iO Diversidade chega como uma forma de pensar em como transformar o país", comenta diz Silvio Almeida, advogado e fundador do Instituto Luiz Gama.

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Preto Zezé (CUFA), Renato Meirelles (Instituto Locomotiva), Silvio Almeida (Instituto Luiz Gama), Anna Karla Pereira (Frente Favela Brasil), Juliana Faleiro (advogada e doutora em direito político e econômico) e Celso Athayde (Favela Holding) fazem parte da iO Diversidade

O fundador do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, trouxe dados importantes durante a apresentação do projeto. Segundo o executivo, 74% dos brasileiros entrevistados acreditam que é papel das marcas apoiar a diversidade. "Quando fazemos o saldo de quem acredita ou não acredita, observamos que entre o público que tende a ser mais conservador - mais de 60 anos ou evangélicos - a aceitação é maior. Então, não é verdade que os grupos mais conservadores são contra a pauta. Isso mostra que o valor da empatia é maioria", comenta.

Meirelles ainda discorre que todos nós crescemos e fomos educados com a máxima de que o cliente tem sempre razão, mas, em muitos casos, ele não tem. "Se o cliente for preconceituoso, ele está errado. A empresa precisa dizer isso. Não é verdade que o cliente tem sempre razão. E, outra, o que faz perder cliente é a neutralidade. É não ter uma posição".

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Para Preto Zezé, presidente da CUFA (Central Única das Favelas), a motivação para o lançamento da iO Diversidade se dá na conexão das diversas competências dos participantes. "Estamos trabalhando em prol de um ambiente que está sendo construído com pontos em comum. Acredito que essa agenda vai transbordar sobre o ambiente corporativo. É preciso começar a enxergar essas mudanças e que as pessoas ecoem essa mensagem", reforça. 

A iO Diversidade será liderada pelo publicitário Luiz Gustavo Lo-Buono, fundador da Pulsos Consultoria.


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