Sexo durante a menstruação: você sabe reconhecer o que é mito e o que é verdade?

É raro, mas pode ocorrer principalmente em mulheres com menstruação irregular ou com ciclos curtos (cerca de 22 dias), pois essas acabam ovulando logo após a menstruação. Nesse caso, como os espermatozoides permanecem vivos dentro do corpo da mulher por alguns dias, alguns podem estar viáveis por ocasião da ovulação e ocorrer a fecundação.

Como os níveis de estrogênio ficam elevados alguns dias após o início da menstruação e, com isso, sobem também os de testosterona, hormônio responsável pela libido, muitas mulheres ficam com a libido mais aguçada durante o período menstrual.

Se for feito com cuidado, o sexo oral está liberado. Desde que não haja contato do parceiro(a) com o sangue. Se a vulva estiver bem higienizada, não há problema algum. Nesse caso, o absorvente interno é bem-vindo para conter o fluxo na hora da relação oral.

Afinal, as pessoas que menstruam têm períodos de dois a sete dias por mês, o que soma entre 24 e 84 dias por ano. Isso é de um a dois meses do ano em que você está menstruada, o que é uma quantidade significativa de tempo para pular o sexo se você for sexualmente ativo!

Segundo o médico psiquiatra especialista em sexualidade Jairo Bouer, na menstruação, a presença do sangue e o excesso de secreções podem aumentar as chances de contrair uma infecção sexualmente transmissível (IST) na hora do sexo. Mas é importante ter em mente que o risco de contrair uma infecção existe em qualquer tipo de relação sexual sem proteção.

Sim, fazer sexo pode reduzir a duração do período menstrual. Isso ocorre porque o orgasmo provoca contrações musculares, facilitando a saída do sangue e reduzindo a duração da menstruação.

Muito pelo contrário. Como as relações sexuais liberam os hormônios da endorfina e serotonina, substâncias produzidas pelo cérebro e que têm ligação direta com o nosso prazer e bem-estar, elas também têm uma ação analgésica, ajudando a atenuar as cólicas e a melhorar o humor.

A penetração e a movimentação típica do sexo pode deslocar o absorvente interno ou o coletor para o" fundo" da vagina, provocando dor e dificultando sua retirada. Além disso, a presença por si só do absorvente interno já é um fator favorável à proliferação bacteriana.