Estamos falando de saúde mental em Tóquio porque duas atletas foram corajosas
Simone Biles e Naomi Osaka mostraram ao mundo que competir, mesmo quando se é atleta, não é tudo.
Atletas de alta performance ainda são seres humanos, e não máquinas. E é isso que temos visto na Olimpíada de Tóquio: esportistas corajosas, como Simone Biles e Naomi Osaka, resolveram priorizar sua saúde mental e tornaram pública essa decisão.
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Nesta quinta (28), foi anunciado que Biles, a maior ginasta da atualidade, decidiu não participar das finais do individual geral.
Depois de um desempenho considerado fraco nos Jogos Olímpicos, a atleta resolveu impor um limite na competição e cuidar de sua saúde mental, como informou uma nota da Federação Americana de Ginástica.
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Em 2018, ela relatou ter sido sexualmente abusada por Larry Nassar, 54, ex-médico da Federação Americana de Ginástica, condenado a 360 anos de prisão por molestar mais de 120 ginastas.
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Mesmo jogando em casa, a tenista japonesa Naomi Osaka, então considerada a melhor do mundo, sofreu uma derrota inesperada na disputa com a tcheca Marketa Vondrousova. "Eu definitivamente sinto que houve muita pressão", justificou.
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Tanto Naomi Osaka quanto Simone Biles continuam sendo ótimas competidoras. Elas foram corajosas o suficiente para estabelecer limites em suas profissões e, muito provavelmente, estão abrindo uma porta importante para atletas do presente e do futuro. Sem dúvidas.
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