Milton Ribeiro é o quarto ministro a deixar o MEC em 3 anos de Bolsonaro

Milton Ribeiro deixou o cargo de ministro da Educação.

A saída acontece 10 dias depois da polícia federal abrir um inquérito para apurar se a distribuição de verbas dentro do ministério estava favorecendo alguma pessoa ou grupo.

No mesmo dia, sexta 18, o Estadão publicou uma investigação que mostrava gabinetes paralelos dentro do MEC. Na segunda-feira, 21, a Folha de S.Paulo revelou o audio acima, onde o ministro dizia que - realmente - privilegiava amigos e pastores.

A história tem um ar de Déjà vu – e não por nada: este é o quarto ministro a sair do MEC em três anos de governo Bolsonaro.

Não é difícil encontrar críticos dizendo, inclusive, que a situação está cada vez pior.

O presidente, que havia dito que colocaria a cara no fogo pelo agora-ex-ministro, não havia se posicionado até a publicação desta nota (mais de uma hora depois do anúncio da saída).

Convenhamos que não é também a mais segura das práticas.

Foi inevitável, então, a chuva de questionamentos em torno da saída.

Até porque a saída do ministro é repleta de histórias contraditórias.

Que devem ser investigadas.

Fato é que Ribeiro foi o que mais tempo ficou no cargo – mas não aguentou o suficiente para evitar um quinto nome liderando o MEC.

Que venha o próximo.

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Convenhamos que não é também a mais segura das práticas.

Foi inevitável, então, a chuva de questionamentos em torno da saída.

Até porque a saída do ministro é repleta de histórias contraditórias.

Que devem ser investigadas.

Fato é que Ribeiro foi o que mais tempo ficou no cargo – mas não aguentou o suficiente para evitar um quinto nome liderando o MEC.

Que venha o próximo.

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