Faltam menos de 15 dias para as marcas tirarem o arco-íris do logo

Kaitlan Balsam / Unsplash

Junho é o mês do orgulho LGBTQIA+, e talvez você já tenha percebido - mesmo se não fizer parte da sigla. Isso porque é fácil demais notar quando a data chega. De repente há arco-íris por toda parte, mas principalmente em logos de empresas.

Ninguém aqui jamais vai reclamar do excesso de homoafetividade no ar. O problema é que, há anos, todo esse apoio à comunidade simplesmente desaparece no dia primeiro de julho. Se colocarmos na ponta do lápis, panetones devem ficar mais tempo nas prateleiras do que os logos arcoirizados. E eles mofam.

Aí não dá outra: quando junho chega de novo, empresas ficam tentando correr atrás do prejuízo. E a impressão é que todas são mais ou menos assim:

E, de uma forma ou de outra, resumem a gente numa caracterização que não representa TODOS os LGBTQIA+.

Pior ainda. Algumas usam a data simples e unicamente para capitalizar em cima de um movimento.

Nossa colunista Giovanna Heliodoro, aliás, fez um baita texto sobre como o pink money reina nesse momento - e como a data tem uma origem importante. Olha aqui.

Beijinho, beijinho, tchau, tchau!

Claro, rolam campanhas super legais com influencers incríveis. Mas, se esses rostos somem sempre junto com o fim do mês, a identificação com esse público é absolutamente superficial.

E vale ressaltar que, mesmo nessa hora, grande parte da comunidade segue completamente ignorada.

Ou seja, na sua próxima listinha de compras vale checar se o colorido todo do seu carrinho vem de marcas que realmente se importam ou se só estão fantasiadas.

Até porque, o papel que elas têm pra cumprir vai bem além da cor do logo...

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Aí não dá outra: quando junho chega de novo, empresas ficam tentando correr atrás do prejuízo. E a impressão é que todas são mais ou menos assim:

E, de uma forma ou de outra, resumem a gente numa caracterização que não representa TODOS os LGBTQIA+.

Pior ainda. Algumas usam a data simples e unicamente para capitalizar em cima de um movimento.

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Claro, rolam campanhas super legais com influencers incríveis. Mas, se esses rostos somem sempre junto com o fim do mês, a identificação com esse público é absolutamente superficial.

E vale ressaltar que, mesmo nessa hora, grande parte da comunidade segue completamente ignorada.

Ou seja, na sua próxima listinha de compras vale checar se o colorido todo do seu carrinho vem de marcas que realmente se importam ou se só estão fantasiadas.

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