Não é só Lázaro. Conheça 8 serial killers que pararam o Brasil

Hoje em dia um deles é - pasme - comentarista de crimes no YouTube.

O caso Lázaro Barbosa tem mobilizado as atenções nas últimas duas semanas. Com mais de 200 agentes em seu encalço, a polícia ainda não conseguiu encontrar o homem conhecido como "serial killer de Goiânia".

Reprodução/TV Globo

Lázaro, no entanto, não é um caso isolado na história do país. Vários serial killers são até hoje lembrados pelos crimes bárbaros que cometeram. A gente lembra alguns deles a seguir.

E, se você tiver interesse, o livro da pesquisadora Ilana Casoy, "Serial Killers Made In Brazil" pode te ajudar em uma pesquisa mais aprofundada.

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1. Chico Picadinho

Reprodução

Chico Picadinho ganhou o apelido depois de esquartejar a bailarina austríaca Margareth Suida. Foi delatada pelo amigo com quem dividia apartamento e preso. Depois de cumprir pena e até mesmo formar família, voltou a morar com o mesmo colega e repetiu o crime, dessa vez com uma garota de programa. Pior: guardou o corpo esquartejado dela em uma mala.

O criminoso cumpriu mais de 40 anos de pena - mais do que a lei brasileira, em tese, permite - e, em 2019, foi encaminhado para um hospital psiquiátrico.

2. Emasculador do Maranhão

Reprodução/TV Record

O mecânico Francisco das Chagas Brito confessou ter assassinado e mutilado suas vítimas entre 1989 e 2003, no Maranhão e no Pará. Ele afirmou ter matado pelo menos 17 meninos - crianças e adolescentes -, mas a polícia suspeita que o número seja maior e ultrapasse as 40 vítimas.

O serial killer atraía meninos de 4 a 15 anos para o mato e, depois de violentá-los e matá-los, retirava dedos ou genitália para levar de souvenir e guardar em uma macabra coleção.

Foi condenado a mais de 400 anos de prisão.

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3. Febrônio Índio do Brasil 

Reprodução

Febrônio aterrorizou o Rio de Janeiro na década de 20 ao matar, estuprar garotos e tatuar suas vitimas com inscrições da religião que ele mesmo criou. Ele tratava os assassinatos como rituais de purificação.

Autointitulado "Filho da Luz", morreu em 1984, aos 89 anos, completamente senil, após ficar 57 anos preso.

4. Fortunato Botton Neto

Reprodução

Fortunato chegou a ser conhecido como "maníaco do trianon", região de São Paulo na qual jovens ofereciam seus serviços como acompanhantes. Garoto de programa, ele foi acusado de matar 13 pessoas, em sua maioria amarradas e estranguladas ou esfaqueadas.

Confessou sete crimes e, segundo o livro "Dias de Ira", de Roldão Arruda, algumas das mortes que lhe foram atribuídas podem não ter sido de sua autoria.

Fortunato morreu, em 1997, aos 34 anos, em decorrência da Aids.

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5. Maníaco de Goiás

Aline Caetano/TJ GO/Divulgação 

Thiago Henrique Gomes da Rocha, o Maníaco de Goiás, é acusado de matar 39 pessoas, entre mulheres, homossexuais, moradores de rua e travestis entre 2011 e 2014. Seu modus operandi variava: normalmente, atirava na vítima escolhida de forma aleatória durante um passeio de moto, fugindo em seguida, mas também estrangulava ou desferia facadas.

Por ser jovem e bonito, chegou a ser procurado - acredite - por várias mulheres com fins românticos após ser detido.

Foi condenado a mais de 600 anos de prisão.

6. Maníaco do Parque

Reprodução

Em 1998, a polícia começou a buscar por um serial killer por causa de casos semelhantes de estupros e assassinatos na região do Parque do Estado, em São Paulo. Francisco de Assis Pereira ganhou a alcunha de Maníaco do Parque após ficar provado que ele se passava por um caça-talentos e enganava mulheres prometendo fama como modelo.

Ao todo, matou sete mulheres entre 17 e 27 anos. Os corpos eram achados sempre ajoelhados, com marcas de violência sexual e mordidas.

Foi condenado a mais de 280 anos de prisão e tem liberdade prevista para 2028.

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7. Pedrinho Matador

Reprodução/TV Globo

Pedrinho Matador tem a certeza de que matou mais de 100 pessoas, mas a Justiça o condenou a 128 anos de prisão por 18 homicídios.

Segundo ele, a primeira vez que sentiu vontade de matar foi aos 13 anos de idade. Um de seus primeiros assassinatos foi o do próprio pai, que, por sua vez, havia matado sua mãe com 21 facadas. Ele, então, matou o pai, preso na mesma cadeia que ele, com 22 facadas, arrancando um pedaço do seu coração e o mastigando.

O criminoso se tornou um dos maiores matadores no país ao matar seus colegas de presídio por meio emboscadas.

Hoje, pasme, após 42 anos preso, Pedrinho, está em liberdade e virou comentarista de crimes no YouTube, com um canal com cerca de 30 mil inscritos. Recentemente, participou de um podcast como entrevistado e afirmou que matava porque "estava acostumado".

8. Vampiro de Niterói 

Reprodução

Marcelo Costa de Andrade ganhou a alcunha de Vampiro de Niterói após confessar que bebia o sangue de suas vítimas para ser “tão bonito quanto elas”.

A maior parte de suas vítimas eram crianças, escolhidas porque, segundo ele, eram inocentes e iriam direto para o céu além de "terem pele lisinha" (que nojento). O criminoso as torturava e as abusava sexualmente. Ao todo, fez 14 vítimas.

Foi diagnosticado como psicopata e esquizofrênico. Desde 2003, está internado em um hospital psiquiátrico, no Rio.

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