Saiba o que o TSE está fazendo para garantir (ainda mais) a segurança das urnas eletrônicas brasileiras

Aparelhos são usados no Brasil desde 1996 e nunca registraram qualquer tipo de fraude ou falha que colocasse em risco nosso processo eleitoral.

Em meio a uma nova onda de ataques golpistas do presidente Jair Bolsonaro contra as urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nesta semana novos testes para garantir a segurança do sistema eletrônico de votação brasileiro.

Tania Rego/Agência Brasil

As verificações desta semana dão continuidade ao último Teste Público de Segurança (TPS) do Sistema Eletrônico de Votação, feito em novembro de 2021.

Na ocasião, dos 29 planos de ataques contra as urnas eletrônicas feitos por 26 investigadoras e investigadoras, somente cinco deles tiveram algum tipo de “achado” relevante. Justamente esses serão refeitos, agora, em uma versão ajustada do sistema.

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O TPS é um mecanismo de aprimoramento das defesas do sistema de votação do Brasil. Esses testes são realizados sempre antes das eleições e, assim, funcionam quase que como uma etapa do processo eleitoral, em que o TSE abre os códigos-fonte e as próprias urnas para ataques vindos de investigadores tidos como "hackers do bem", que tentam invadir o sistema e, a partir disso, apontam as possíveis falhas a serem corrigidas.

Reprodução/TSE

Os testes, que fazem parte do processo de auditoria constante das urnas eletrônicas, serão realizados até sexta-feira (13) e incluem simulações de ataque hacker e ações conduzidas por peritos da Polícia Federal.

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Usadas no Brasil desde 1996, as urnas eletrônicas nunca registraram qualquer tipo de fraude ou falha que colocasse em risco o processo eleitoral brasileiro. Ainda assim, seu uso vem sendo cada vez mais questionado por Bolsonaro e seus apoiadores.

Divulgação/TSE

Em julho do ano passado, em uma live na qual prometia apresentar provas de supostas fraudes nas eleições brasileiras, Bolsonaro trouxe um combo de falsas alegações e teorias que circulam há anos na internet e que já foram desmentidas anteriormente pelo TSE.

Reprodução/ Youtube

Na transmissão, Bolsonaro chegou a reconhecer que não pode comprovar que as urnas eletrônicas são passíveis de fraude.

"Não tem como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas. São indícios. Crime se desvenda com vários indícios”, declarou.

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O TSE irá divulgar o resultado final do teste público de segurança feito nesta semana no dia 30 de maio.

Reprodução/TSE

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