Desmascarando 3 mentiras que Bolsonaro contou em seu discurso na ONU

A cara nem arde.

A terça-feira (21) mal tinha começado e o brasileiro já estava passando nervoso com o discurso mentiroso feito por Jair Bolsonaro (sem partido) na Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Pool/Getty Images

O BuzzFeed resolveu desmascarar 3 das (sabe-se lá quantas) mentiras que ele contou. Veja abaixo.

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1. "Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade."

Alexandre Schneider/Getty Images

Mentira. Até porque "responsabilidade" é um adjetivo impraticável no governo Bolsonaro. Ele chamou a Covid-19 de "gripezinha", minimizou a doença, desrespeitou os protocolos de segurança, provocou aglomerações e desdenhou do uso da máscara. Bolsonaro também tentou reverter medidas de restrição adotadas por prefeitos e governadores e acabou sendo barrado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

2. "Estamos há dois anos e oito meses sem qualquer caso concreto de corrupção."

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Mentira. Quem acompanha a CPI da Covid sabe que diversas denúncias estão sendo investigadas: de esquema de compra de vacina a pagamento de propina envolvendo o Ministério da Saúde e o deputado Ricardo Barros (PP-PR).

E dá pra fazer uma lista com o tanto de ministro e ex-ministro do governo Bolsonaro que está sendo investigado pela Polícia Federal, como Fabio Wajngarten (Comunicação), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo).

Vale lembrar também que os quatro filhos de Bolsonaro estão sendo investigados pela PF. Sim, OS QUATRO.

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3. "No último 7 de setembro, data de nossa Independência, milhões de brasileiros, de forma pacífica e patriótica, foram às ruas, na maior manifestação de nossa história."

Alexandre Schneider/Getty Images

Mentira. Bolsonaro transformou os atos golpistas e flopados do 7 de setembro na "maior manifestação de nossa história" sem que absolutamente nenhum dado tenha apontado isso. No discurso da ONU, ele esqueceu de dizer que passou a maior vergonha depois dos protestos ao "se arrepender" de atacar o STF e publicar uma carta escrita por Michel Temer – o que acabou lhe rendendo o apelido de "arregão" nas redes sociais.

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