Lula recebe faixa do "povo brasileiro", prega pacificação do País e foca discurso no combate às desigualdades
"Vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras, e não apenas para aqueles que votaram em mim", disse o petista em seu discurso.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assumiu neste domingo (1º), pela terceira vez, a Presidência da República. "Temos a obrigação de fazer melhor do que fizemos", disse o petista em seu discurso no Plenário do Congresso, em referência a seus governos anteriores.


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Pacificar o País, fortalecer a democracia, melhorar índices econômicos e sociais, além de recuperar setores abandonados nos últimos quatro anos, como o cultural, serão alguns dos principais desafios de Lula no governo, que contará com Geraldo Alckmin (PSB) como vice.


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Às 17h08, Lula iniciou seu discurso no Parlatório em frente ao Planalto. Em tom pacificador, o petista prometeu "governar para os 215 milhões de brasileiros e não só para os que votaram em mim". Ele reafirmou a frase que havia dito após a vitória nas urnas: "Não existem dois brasis". "A ninguém interessa um país em permanente pé de guerra", afirmou.


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A fala foi focada no combate à desigualdade, seja ela social, de gênero ou racial. "Estamos criando o Ministério dos Povos Indígenas para acabar com 500 anos de desigualdade", disse em certo momento.
Duas horas antes, Lula discursou ao Congresso. Na fala, ele renovou o juramente de fidelidade à Constituição brasileira e disse que a democracia foi a grande vitoriosa no último processo eleitoral. "Se estamos aqui hoje é graças à consciência política da sociedade brasileira", disse.


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Uma das principais promessas reafirmadas por Lula em sua fala foi a revogação dos decretos de acesso às armas. "O Brasil não quer e não precisa de armas nas mãos do povo. O Brasil precisa de segurança e livros", afirmou.


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Em outro trecho, Lula disse que uma das metas do governo é "alcançar o desmatamento zero na Amazônia" e prometeu "revogar todas as injustiças cometidas contra os povos indígenas".
Lula prometeu que ainda hoje vai assinar medidas para "reorganizar as estruturas do Poder Executivo" e disse ainda que "a roda da economia vai voltar a girar e o consumo popular vai ter papel central nisso".
A cerimônia foi transmitida em telões na Esplanada dos Ministérios, onde milhares de pessoas aguardam pelo Festival do Futuro, festa popular organizada pela equipe do novo governo e que terá mais de 60 atrações musicais.


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Desfilaram no Rolls-Royce o presidente Lula, a primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, o vice Alckmin, e sua esposa, Lu Alckmin.


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