Conheça alguns dos lugares onde Bolsonaro gastou R$ 27,6 milhões com cartão corporativo
Valores estão disponíveis no site da Secretaria-Geral da Presidência.
Jair Bolsonaro (PL) gastou pelo menos R$ 27,6 milhões no cartão corporativo durante os quatro anos em que esteve no Palácio do Planalto, segundo dados disponibilizada no site da Secretaria-Geral da Presidência da República.
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A quantia milionária é referente a gastos com o cartão pessoal de Bolsonaro e, também, de outros cartões usados por funcionários da Presidência.
A fatia mais gorda de gastos, R$ 13,7 milhões, foi feita para pagamentos relacionados a hospedagem. Com alimentação, foram gastos R$ 10,2 milhões no cartão corporativo.
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Veja, abaixo, alguns dos lugares que receberam pagamento com os cartões corporativos de Bolsonaro.
O Ferraretto Hotel, no Guarujá (SP), recebeu R$ 1,46 milhão.
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O site do hotel informa que as diárias variam de R$ 436 (em promoção) a R$ 940.
No restaurante Sabor de Casa, em Boa Vista (RR), Bolsonaro gastou mais de R$ 150 mil (R$ 109 mil + R$ 28 mil + R$ 14 mil).
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Uma filial da padaria Santa Marta, no Rio de Janeiro, recebeu R$ 362 mil do cartão corporativo da Presidência.
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Em sorvetes, o valor gasto no cartão em quatro anos foi de R$ 8,604.60. Foi na sorveteria "Gelattos", em Brasília, que Bolsonaro fez a maior compra de uma única vez: R$ 540.
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No mercadinho La Palma, em Brasília, Bolsonaro gastou R$ 683,744.62 no cartão.
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Bolsonaro gastou assustadores R$ 156,749.21 em doces ao longo de quatro anos. Desses, R$ 30,210.00 foram gastos na doceria Lecadô, do Rio.
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Só na Casa de Doces e Queijos Brasília, Bolsonaro gastou R$ 9 mil.
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O uso dos cartões corporativos pelo pela Presidência é regulamentado pelo decreto nº 5.355/2005, que diz que o benefício deve ser usado para "pagamento das despesas realizadas com compra de material e prestação de serviços, nos estritos termos da legislação vigente".
Não é ilegal usar o cartão corporativo para comprar comida, incluindo doces e sorvetes. No entanto, de acordo com o Portal da Transparência, o uso do cartão deve seguir "os mesmos princípios que regem a administração pública —legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, bem como o princípio da isonomia e da aquisição mais vantajosa".