João Doria desiste de disputar a Presidência e, pela primeira vez, PSDB não terá candidato ao Planalto

Tucano tinha cerca de 2% das intenções de votos, segundo as pesquisas.

O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou nesta segunda-feira (23) que desistiu da corrida eleitoral pela Presidência da República.

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A eleição deste ano será a primeira em que o PSDB, criado em 1988, não terá um candidato à Presidência próprio em sua história.

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De acordo com as pesquisas eleitorais, o tucano tinha em torno de 2% das intenções de votos.

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A desistência veio na esteira do apoio do PSDB à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) como nome da chamada "terceira via".

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"Me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve, com a sensação de dever cumprido e missão bem realizada", disse Doria em seu discurso, que durou cerca de 10 minutos.

Em novembro do ano passado, Doria venceu as conturbadas prévias internas do PSDB. Mesmo como pré-candidato eleito pelos filiados do partido, seu nome nunca foi visto como consensual.

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Nos últimos meses, à medida que não subia nas pesquisas de intenção de voto nem baixava sua taxa de rejeição, Doria viu sua candidatura perder força entre os nomes que se apresentam como alterativas à polarização Lula-Bolsonaro.

Com a desistência, Doria fica sem nenhum cargo político, já que em abril renunciou ao governo de São Paulo para entrar na disputa presidencial.

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O tucano é o segundo pré-candidato à Presidência a desistir da disputa. O primeiro foi o ex-juiz Sergio Moro.

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