As pessoas querem saber por que a família Bolsonaro comprou metade de seu patrimônio em dinheiro vivo

Os brasileiros acordaram nesta terça-feira (30) com a informação de que o clã Bolsonaro pagou em dinheiro vivo por praticamente metade de seu patrimônio, segundo reportagem de Thiago Herdy e Juliana Dal Piva no UOL.

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Os jornalistas consultaram 1.105 páginas de 270 documentos requeridos a cartórios de imóveis e registros de escritura em 16 municípios, 14 deles no Estado de São Paulo.

Sim, é isso mesmo que você leu, DINHEIRO VIVO. CASH. BUFUNFA.

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Isso gerou um questionamento no Brasil inteiro:

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De acordo com o levantamento feito pela reportagem, desde os anos 1990 o presidente Jair Bolsonaro (PL), seus irmãos e filhos, negociaram 107 imóveis. Desses, pelo menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo, segundo declaração dos próprios integrantes da família.

Não é crime comprar imóveis em dinheiro vivo. O que ocorre é que transações desse tipo dificultam o rastreio da origem dos valores, que podem ter sido obtidos ilegalmente, por exemplo, fruto de rachadinhas.

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Quem assistiu séries como "Ozark" e "Breaking Bad" entende isso melhor.

No Twitter, a hashtag #DinheiroVivo esteve entre os assuntos mais comentados nesta manhã.

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A repercussão sobre o caso levou Fabiano Angélico, doutorando em Administração Pública e Governo pela Escola de Administração da FGV-SP, a explicar na rede social o motivo de o uso de dinheiro vivo na compra de imóveis ser uma conduta suspeita.

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"Comprar UM imóvel em cash é suspeito. VÁRIOS imóveis em cash é bastante suspeito.

PEPs (pessoa exposta politicamente) comprando VÁRIOS imóveis em cash? Suspeitíssimo.

E quando os PEPs já eram investigados por rachadinha, com vários testemunhos confirmando a prática em gabinetes parlamentares por anos? Aí o conjunto indiciário é poderoso demais. Porque não é só um probleminha de usar cash. É um conjunto de evidências que aponta para crimes. Crimes de Corrupção + lavagem", escreveu.

Mas voltando às compras dos Bolsonaro, de acordo com os registros em cartórios, os imóveis pagos em dinheiro vivo totalizaram R$ 13,5 milhões (o equivalente a R$ 25,6 milhões em valores corrigidos pelo IPCA).

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Transações por meio de cheque ou transferência bancária envolveram 30 imóveis, totalizando R$ 13,4 milhões (ou R$ 17,9 milhões corrigidos pelo IPCA).

Pelo menos 25 aquisições de imóveis feitas por Bolsonaro e seus parentes suscitaram em investigações do Ministério Público do Rio e do Distrito Federal.

Reprodução/Twitter

A reportagem do UOL perguntou ao presidente Bolsonaro qual a razão da preferência da família pelas transações em dinheiro, mas ele não se manifestou.

Felipe Germano

BuzzFeed

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"Bolsonaro é reeleito em 2022."

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Fefito

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Cássia Miranda

BuzzFeed

Notícias • Política • Lista

As pessoas querem saber por que a família Bolsonaro comprou metade de seu patrimônio em dinheiro vivo

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Sim, é isso mesmo que você leu, DINHEIRO VIVO. CASH. BUFUNFA.

Isso gerou um questionamento no Brasil inteiro:

De acordo com o levantamento feito pela reportagem, desde os anos 1990 o presidente Jair Bolsonaro (PL), seus irmãos e filhos, negociaram 107 imóveis. Desses, pelo menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo, segundo declaração dos próprios integrantes da família.

Não é crime comprar imóveis em dinheiro vivo. O que ocorre é que transações desse tipo dificultam o rastreio da origem dos valores, que podem ter sido obtidos ilegalmente, por exemplo, fruto de rachadinhas.

No Twitter, a hashtag #DinheiroVivo esteve entre os assuntos mais comentados nesta manhã.

A repercussão sobre o caso levou Fabiano Angélico, doutorando em Administração Pública e Governo pela Escola de Administração da FGV-SP, a explicar na rede social o motivo de o uso de dinheiro vivo na compra de imóveis ser uma conduta suspeita.

Mas voltando às compras dos Bolsonaro, de acordo com os registros em cartórios, os imóveis pagos em dinheiro vivo totalizaram R$ 13,5 milhões (o equivalente a R$ 25,6 milhões em valores corrigidos pelo IPCA).

Pelo menos 25 aquisições de imóveis feitas por Bolsonaro e seus parentes suscitaram em investigações do Ministério Público do Rio e do Distrito Federal.

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