Entenda a treta da seleção brasileira envolvendo assédio, Copa América e Bolsonaro

Você bem deve se lembrar do quanto todo mundo ficou passado quando o Brasil decidiu sediar a Copa América, na semana passada.

Os desdobramentos dessa decisão, no entanto, foram bem rocambolescos.

Uma das razões para a possível troca, seria a recusa de jogadores. Casemiro, capitão do time, deu a entender que a posição dos jogadores era de NÃO participar do torneio.

Pessoal da CPI da Covid concordava com eles.

Não demorou para o pessoal do (des)governo transformar Tite, técnico do time, em alvo.

Aí, acredite, Bolsonaro resolveu intervir na seleção brasileira e pediu para a CBF trocar o técnico. Não é piada.

Questão de prioridades.

Tem só um "probleminha": Bolsonaro não pode intervir na CBF. E as consequências são pesadas.

Imagina se rola isso?

Prevemos olhos pintados de verde e amarelo chorando.

Ocorre que, vejam vocês, nos últimos dias, Rogério Caboclo, presidente da CBF, foi acusado de assédio por sua secretária, que gravou áudios e resolveu torná-los públicos.

Alerta de gatilho.

Ao saber que as denúncias iriam ser exibidas na Globo, a CBF correu para afastá-lo do cargo.

Só 30 dias?

A CBF já providenciou substituto. Dá uma olhada no currículo.

"Prefeito biônico" parece coisa de ficção científica, né?

O desfecho, no entanto, não foi como se esperava.

O brasileiro não tem um dia de paz.

Ainda assim, há mais treta a caminho: os jogadores preparam um manifesto.

O futebol tá parecendo novela das nove.

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