São muitas as contradições do ex-ministro Eduardo Pazuello na CPI da Covid

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello presta depoimento à CPI da Covid nesta quarta (19). Pra te poupar do desgaste emocional que é assistir o depoimento ao vivo, o BuzzFeed está elencando os momentos em que ele entra em contradição. Portanto, este post poderá ser atualizado a qualquer momento.

Jefferson Rudy/Agência Senado

Pazuello disse que sempre defendeu o distanciamento social, mas esqueceu do dia que achou ok dar um rolê no shopping em Manaus SEM MÁSCARA.

Reprodução

O ex-ministro falou na CPI que em momento algum Jair Bolsonaro lhe deu ordens diretas para nada. Ainda bem que a gente tem vídeo dele mesmo falando quem é que mandava nessa relação.

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Pazuello disse também que respondeu as sete ofertas da Pfizer, contradizendo o próprio representante da farmacêutica, que afirmou durante a CPI que o governo ignorou ofertas da vacina.

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Durante as primeiras três horas da CPI, o ex-ministro disse que "Cuba tem um protocolo enorme para uso de cloroquina para Covid". A informação é falsa, conforme checagem do Estadão. Essa mesma teoria mentirosa foi compartilhada nas redes sociais pelos deputados estaduais Carla Zambelli (PSL-SP) e Marco Feliciano (Republicanos-SP), aliados de Bolsonaro.

Reprodução/Estadão

Diante de todo o caos que assistimos em Manaus, Pazuello teve a audácia de dizer que faltou oxigênio somente por três dias na cidade. Ele foi desmentido pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD), e pelo senador Eduardo Braga (MDB), que ficou indignado.

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Eduardo Braga mencionou, inclusive, que a cidade ficou dependente de famosos que arrecadaram dinheiro para comprar cilindros de oxigênio.

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Pazuello disse que não recomendou cloroquina nenhuma vez. Mas, neste vídeo, é possível vê-lo ao lado de Bolsonaro com uma caixa de cloroquina falando sobre "tratamento precoce". Ele também confessou na CPI que, quando teve Covid, em agosto de 2020, tomou o medicamento sem eficácia comprovada.

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