Com direito a barracos, CPI da Covid teve seu melhor episódio até agora

Nesta sexta-feira (25), o depoimento de Luís Miranda à CPI da Covid foi explosivo.

Reprodução/TV Senado

Além dele, depôs seu irmão, Ricardo Miranda.

Para começar, as acusações de propina na compra superfaturada da Covaxin surgiram.

E detalhe: o presidente Jair Bolsonaro saberia de tudo, segundo os depoentes.

Áudios foram apresentados.

Entre as revelações, estava o fato de que deputados gostariam de ganhar um por fora de Pazuello.

Uns chamam de "pixulé", outros de propina, outros de emendas. Questão de livre interpretação.

Partiram para cima quando soltaram indiretas durante o interrogatório.

QUAL É A MOTIVAÇÃO?

E no intervalo, houve quem quase saísse na porrada.

Se alguém ficou na dúvida, a gente chama o VAR.

Detalhe: a sessão havia sido suspensa para "acalmar" os ânimos.

Algumas pessoas ficaram passadas com o comportamento de certos parlamentares.

Teve ainda indireta para c e r t a s p e s s o a s.

Sentiu.

A resposta veio com mais indireta.

Também teve o nascimento de um meme.

Parece brincadeira, mas é real.

E rolou ainda citação ao advogado do Queiroz.

Sério.

Achou que não ia ter mais nenhuma surpresa? PRE-PA-RA.

Temos imagens!

Já no final, mais fogo veio. E com uma cena de fazer inveja a muita novela das nove.

Ricardo Barros é o líder do governo.

E ele teria participação no superfaturamento.

Teve também ato falho, aparentemente.

E esquecimento.

Para entender melhor, Mônica Waldvogel deu uma resumida.

Poderia ser entretenimento, mas a gente lembra que o Brasil tá lascado.

Não há outro sentimento possível ao assistir uma sessão como essa.

Há quem sintetize tudo o que vimos.

E as consequências podem vir a galope. É o só o senador Arthur Lira deixar.

Ou o STF acatar.

Um bônus: enquanto Brasília pegava fogo, o atual ministro da saúde dançava o "forró do coronavírus" em João Pessoa.

É mole?

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