Para não esquecer: 8 ataques machistas de Bolsonaro contra as mulheres
Comportamento misógino do presidente ficou escancarado no debate da Band.
O ataque do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) contra a jornalista Vera Magalhães durante o debate de domingo (28) entre os presidenciáveis foi apenas mais um episódio de misoginia do presidente. E nem foi o único da noite.
Reprodução/Youtube
Bolsonaro falou ainda que a candidata do MDB, Simone Tebet, é "uma vergonha no Senado Federal" e disse ainda frases como: "não tô atacando mulheres, não. Não venha com essa historinha de se vitimizar".
Na manhã desta segunda-feira (29), no Twitter, a hashtag #BolsonaroOdeiaMulheres esteve entre os assuntos mais falados da rede social.
Listamos abaixo outros 8 momentos em que Bolsonaro foi misógino durante sua carreira:
1. Agressão contra funcionária.
Reprodução/Jornal do Brasil
O ataque de Bolsonaro às mulheres não é algo novo. Prova disso é essa publicação de 1998 do Jornal do Brasil, que relata uma agressão física do na época candidato à reeleição na Câmara Federal contra Conceição Aparecida, então funcionária da Planajur, empresa de consultoria jurídica que prestava serviços para o Exército. Segundo mostra a publicação, Bolsonaro admitiu a agressão.
4. Concordou que mulheres ganhem menos do que os homens porque engravidam.
EVARISTO SA/ AFP/via Getty Images
Em dezembro de 2014, em entrevista ao jornal Zero Hora, Bolsonaro disse concordar que mulheres ganhem menos que homens. O motivo, segundo ele, seria o fato de as mulheres engravidarem.
"Eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é uma desgraça você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Isso nenhum deputado vai falar para você, porque você perde voto — já comecei agora a mostrar para você que não estou preocupado com voto. Pode escrever aí: quando o cara vai empregar, entre um homem e uma mulher jovem, o que que o empregador pensa? 'Poxa, essa mulher aqui tá com aliança no dedo, não sei o quê, ela vai casar, é casada, daqui a pouco engravida, seis meses de licença-maternidade'. Quem que vai pagar a conta? É o empregador. No final, ele abate no INSS, mas ele fala o seguinte: quebrou o ritmo de trabalho. Quando ela voltar, vai ter mais um mês de férias. Então, no ano, ela vai trabalhar cinco meses."
6. Apologia ao turismo sexual no Brasil.
MAURO PIMENTEL/AFP/ via Getty Images
Em abril de 2019, em conversa com jornalistas, Bolsonaro fez apologia ao turismo sexual no País. "Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade. Agora, não pode ficar conhecido como paraíso do mundo gay aqui dentro", disse na ocasião.