Aqui vão 11 absurdos do governo Bolsonaro que talvez você não lembre, mas deveria

Em 5 de março de 2019, Bolsonaro compartilhou no Twitter um vídeo de um bloco de carnaval em São Paulo em que dois homens dançam sobre um ponto de táxi. Em determinado momento, um deles coloca o dedo no ânus e se abaixa para que o outro urine nele.

Um dia depois da publicação e sob forte repercussão, Bolsonaro voltou a rede sociai e publicou a frase: "O que é golden shower?".

Em agosto de 2019, Bolsonaro respondeu ao comentário de um seguidor que comparou a beleza da esposa do presidente Emmanuel Macron à de Michelle Bolsonaro.

Um apoiador de Bolsonaro publicou uma foto dos dois casais e o disse: “Agora entende por que Macron persegue Bolsonaro?” 

Na publicação sexista, Bolsonaro escreveu: “Não humilha cara. Kkkkkkk”. 

Em julho de 2019, Bolsonaro iniciou uma campanha pela indicação do filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à embaixada do Brasil em Washington. Segundo disse na época, as aptidões do filho eram: "Eduardo é meu filho... fala inglês, fala espanhol, tem uma vivência internacional muito grande. E frita hambúrguer também, tá legal?", disse.

O plano foi por água abaixo por falta de apoio.

Bolsonaro já se encontrou algumas vezes e, inclusive, convidou o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman, para visitar o Brasil. O saudita é apontado como suspeito do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, em 2018.

Em abril de 2019, durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, Bolsonaro foi homofóbico ao dizer que o Brasil "não pode ser o país do turismo gay", e incentivou o turismo sexual ao pregar que quem quiser vir ao país fazer sexo com mulheres, pode ficar à vontade.

"Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade. Agora, (o Brasil) não pode ficar conhecido como paraíso do mundo gay", declarou.

Nos três primeiros anos de governo, Bolsonaro gastou R$ 29,6 milhões com cartões corporativos, segundo dados do Portal da Transparência.

Em duas transmissões ao vivo feitas em 2021 (em 18 de março e em 6 de maio), o presidente imitou pacientes que não conseguiam respirar.

O presidente atuou praticamente como garoto-propaganda da hidroxicloroquina e azitromicina durante a pandemia da covid-19. Ambos os medicamentos são ineficazes no tratamento à doença.

O governo Bolsonaro também atrasou a compra de vacinas contra a covid ao não responder pelo menos 10 e-mails com oferta do produto.

Não fosse só isso, Bolsonaro também defendeu a não obrigatoriedade do uso de máscaras. A medida é uma das mais eficazes na prevenção à doença.

Em fevereiro deste ano, durante cerimônia na Usina de Itaipu (PR), Bolsonaro elogiou os ditadores Emílio Médici e Alfredo Stroessner, ex-presidentes do Brasil e do Paraguai, respectivamente. Chamou ambos de "homens de visão".

Durante os 35 anos em que Stroessner esteve no poder, entre 1954 e 1989, ele foi acusado de casos de pedofilia. Além disso, seu regime perseguia, sequestrava e torturava opositores.

Em entrevista a um podcast, Bolsonaro afirmou que durante um passeio de moto em Brasília encontrou algumas "menininhas" venezuelanas e que "pintou um clima" entre eles.

"Eu estava em Brasília, na comunidade de São Sebastião, se eu não me engano, em um sábado de moto [...] parei a moto em uma esquina, tirei o capacete, e olhei umas menininhas... Três, quatro, bonitas, de 14, 15 anos, arrumadinhas, num sábado, em uma comunidade, e vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei. 'Posso entrar na sua casa?' Entrei. Tinha umas 15, 20 meninas, sábado de manhã, se arrumando, todas venezuelanas. E eu pergunto: meninas bonitinhas de 14, 15 anos, se arrumando no sábado para quê? Ganhar a vida", afirmou.