Talvez você nunca tenha ouvido falar dessa nova versão do pop, mas certamente já ouviu alguma música, seja na série "Euphoria" ou nos virais do TikTok.
Desenvergonhadamente esquisito, o hyperpop é um gênero feito por jovens para jovens. E está diretamente conectado à vida online.
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A sonoridade é dançante e cheia de brilho. As músicas tendem a ser barulhentas, com sintetizadores frenéticos, vozes agudas e baixos distorcidos.
O som pode ser descrito como uma mistura maximizada e futurista de eletrônico, pop e punk.
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Mesmo em segundo plano, as letras apresentam uma carga pessoal, reunindo as angústias comuns aos Gen Z.
Amplamente viciante, o hyperpop possui uma musicalidade difícil de rotular – como a própria geração Z.
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E é criado por gente que não quer ser colocada em caixas, como artistas trans e não-binários. Destaque para o duo "100gecs", formado por Dylan Brady e Laura Les.
Além deles, outros nomes foram essenciais para o crescimento do estilo, como a produtora Sophie, morta há um ano, e a cantora Charli XCX, responsável por levar esta estética para o mainstream.
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Falando em mainstream, o batismo oficial do nome hyperpop veio por meio do Spotify, quando a plataforma deu esse nome, em agosto de 2019, a uma playlist que agrupava artistas com essa sonoridade.
Mas antes disso, esse nome já circulava informalmente em fóruns do Reddit, bem underground.
E por que a gente vai ouvir falar muito sobre o hyperpop em 2022 e nos próximos anos?
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Os motivos são vários e passam pelo fato de a cena estar mais consolidada, as redes sociais serem a principal ferramenta de distribuição deste som e por ele estar tão fortemente ligado a uma geração hiperconectada e que tem muito a dizer – de um jeito só deles.
