Netflix reúne na CCXP22 estrelas de suas séries

Juntamos TUDO o que rolou!

A série é a produção brasileira mais assistida da Netflix, e o trio já trabalha junto há 4 anos e meio. Christian diz que o melhor de ser parte da série é "poder falar de onde eu vim, humanizar a pessoa preta", já Jotappê defende que "a gente aqui veio todo mundo da quebrada, e estamos levantando a bandeira do funk. As pessoas se identificam com os personagens".

Para a nova temporada, Bruna quer que sua personagem, Ritinha, encontre seu caminho. "Vamos amadurecendo na vida e os personagens ganham mais camadas, ficam mais profundos". E com os novos episódios, chegam novas músicas. Jotappê escreve as músicas de seu personagem, o MC Doni, "e eu trago para a minha vida a garra que ele tem, então a gente se ajuda muito.

O povo gritou muito para o ator. "Eu ficaria o dia todo com vocês", disse. Ele promete que a produção trará muita ação ao colocar um jovem advogado em uma missão da CIA. O trailer inédito mostrou muitas cenas de luta - bem a cara do que a Netflix tem feito. "É mais difícil aprender a levar um soco do que a dar um", brincou. "Meu personagem aprende, estudando direito, sobre ética e moral, e descobre que em uma missão as coisas não são bem assim".

Joe Locke e Kit Connor, que interpretam Charlie e Nick na série, vieram ao Brasil pela primeira vez e estavam impressionados com a recepção dos fãs. "A gente precisa se beliscar as vezes porque se vivemos coisas como essas, e é porque as pessoas amam muito a série", diz Kit. A série, apesar de feita para o público jovem, conquistou outras faixas etárias. "Eles estão vendo agora o que queriam ter visto quando eram mais jovem. É um novo capítulo da história das pessoas queer", diz Joe. "A série é sobre amor próprio, abraçar as diferenças. É muito bom poder fazer um personagem que inspire as pessoas a serem autênticas", Kit afirmou.  

Sobre a próxima temporada, eles disseram que estavam gravando até duas horas antes do voo para o Brasil, e não adiantaram nada...mas vem aí!

As apresentadoras perguntaram se "Round 6" mudou a vida de Park, e o ator foi categórico: "Estou aqui no Brasil com vocês por causa da série", e confessou não imaginar todo o sucesso por aqui: "Não fazia ideia de que a série teve uma reação tão grande aqui", mas ele sabia que os brasileiros são calorosos, "percebi vendo jogos de futebol", brincou.

Ele também está em em "La Casa de Papel: Coreia", que ganha nova temporada em 9 de dezembro. "Os escritores adaptaram para a realidade sul-coreana", e adianta que nos novos episódios haverá personagens inéditos, que não aparecem na versão original da "La Casa". Ambas as séries em que Park atua fazem muito sucesso no Brasil. "Essas produções refletem relações humanas, e o público brasileiro se conectar com isso", ele defende.

Elas contaram que a história se passa 1200 anos antes da aventura de Geralt de Rivia - interpretado por Henry Cavill nas duas temporadas de "The Witcher". A nova trama acompanha sete guerreiros e estreia no dia de Natal.

Um dos personagens mais queridos de "The Wicher" estará na nova série: o bardo Kaskier. E o próprio ator que o interpreta, Joey Batey, veio à CCXP para revelar a novidade. "Nem ele sabe como foi parar lá", brincou, sobre a duvida que ficou na cabeça de todo mundo.

Gwendoline revelou ser fã da obra de Neil Gauman desde antes de estar na série: "me diziam pra ler, falavam que eu ia amar, e estavam certos, eu amei", contou. "Ele é um gênio, fala da condição humana, explora nossas fantasias mais loucas, não sei o que se passa ma cabeça dele". A atriz falou inclusive sobre o processo criativo de sua personagem. "Eu amo a Lúcifer, e fui buscar inspiração na HQ e acabei pensando no que era o mal nos dias atuais, e acho que é a desconexão, falta de empatia, o mal no cotidiano."

Um recado do próprio Neil Gaiman confirmou a segunda temporada e um personagem novo, Delírio. E ele ainda disse que "não consegue imaginar nada mais glorioso e barulhento do que uma Comic Com brasileira". Errado não está!

Jenna brincou sobre como Wandinha estaria se sentindo no Brasil e CCXP: "Ela gosta de se arriscar, estar em um lugar que não conhece." A atriz falou sobre interpretar essa personagem icônica: "Foi um desafio porque ela é amada, as pessoas a associam a atrizes amadas, mas eu não queria competir, e estou nessa versão moderna, com celulares, tem outras coisas". A série se tornou a mais assistida da Netflix na estreia: "As pessoas precisam de séries divertidas, com mistérios e que sejam uma montanha russa de emoções", Jenna arriscou.  

Gwendoline Christie, que também faz "Wandinha", acompanhou Jenna no painel e falou sobre a escola mostrada na série, Nevermore, da qual sua personagem é diretora. "A escola abraça as diferenças, celebra o fato de ser quem é, ser autêntico, levanta a bandeira do que é único." Elas também falaram sobre os bastidores da produção: "Tive esse homem de azul com a mão no meu ombro, ou embaixo da minha cama, e tudo bem", Jenna brincou, se referindo ao ator que interpreta o Mãozinha, Victor Dorobantu, que mostra apenas a mão na série. E sobre o diretor Tim Burton, Jenna disse que "ele é tão específico com sua visão e ao mesmo tempo é colaborativo", e Gwendoline completou: "Tim realmente inspira as pessoas a serem quem são. Ele me deu autoconfiança, me deixou a vontade, disse que minhas ideias eram boas e isso significou muito. Ele permite que a criatividade dos outros floresça."