8 coisas que você não sabe sobre o Mano Brown

"Tem música que eu não canto mais. Outro dia tocou uma, e eu: 'paaaaara, vamos ser linchados, se liga no momento do Brasil", falou o rapper durante um debate.

Os Racionais, inclusive, tiraram do repertório músicas como "Mulheres vulgares". "Era um outro Brasil, eu não tinha uma filha. A gente tinha uma visão realmente machista", ele disse.

A fama de durão é só uma carcaça. "Sempre fui romântico. Sempre acreditei em coisas impossíveis", contou em entrevista para a Trip. O disco 'Boogie Naipe' é prova viva dessa verve.

"Eu passei do limite na cobrança. Não foram poucas vezes, foram muitas vezes. Não sei como esses caras ainda falam comigo. Eles me amam muito", falou no podcast 'Mano a Mano'.

E essa paixão é antiga. Tanto que seu filho mais velho chama Jorge e sua filha chama Domênica, nome de uma personagem sobre a qual Jorge Ben cantou. "Te amo de paixão, meu mestre", escreveu Brown em uma legenda de Instagram homenageando o ídolo.

"Eu posso usar a minha arte de outra forma. Eu posso por outra roupa nela", contou em entrevista ao Le Monde Diplomatique. "Os negros querem falar de outra coisa. Esse é o ponto. O branco, pra entender isso, vai demorar um pouco. Eu vejo a raça negra buscando novidade, tecnologia, beleza. Buscando ser hype também."

Sua esposa, Eliane Dias, é empresária dos Racionais. O filho mais velho, Kairê Jorge, é diretor-executivo da Boogie Naipe, produtora idealizada por Brown. E vale dizer que Ice Blue, do Racionais, é primo de Eliane Dias.

"Não é comprador de CD, é gente, família, [gente que] ama, sofre, chora, vai ouvir samba romântico, chora, vai ouvir forró, sertanejo, sofre, chora", falou o rapper em entrevista ao Le Monde Diplomatique. "Os caras tão ouvindo sertanejo porque o sertanejo tá fazendo por merecer. Tá tocando o coração. As pessoas são seres humanos, não números."