Brasil é pelo 14º ano seguido o país que mais mata transexuais e travestis
Apesar da queda, os números são bem alarmantes.
Neste domingo, 29 de janeiro, é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans.
Criada em 2004, a data celebra o orgulho, a existência e a resistência da comunidade trans e travesti, dentro do movimento LGBT no Brasil.
Apesar de haver muitas conquistas, o Brasil tem uma posição alta em um ranking bastante triste. Ele é o é o país que mais mata transexuais e travestis pelo 14º ano seguido, segundo relatório da ANTRA, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais.
Ao todo 131 pessoas foram mortas no país em 2022. O número em relação ao ano anterior diminuiu. Em 2021, pelo menos 140 pessoas trans brasileiras foram assassinadas.
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Pernambuco foi o estado com o maior número de assassinatos. Ao todo foram 13 durante o ano passado. São Paulo, que geralmente está na primeira posição, foi para a segunda com 11 óbitos, mesmo número que o Ceará.
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A região nordeste foi responsável por 40,5% dos casos relatados.
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A maioria dos crimes aconteceram à noite e geralmente as vitimas vivem da prostituição.
Para formar o dossiê, a ANTRA usou dados de segurança pública, Poder Judiciário e imprensa, redes sociais, relatos testemunhais e instituições de direitos humanos.
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