13 razões para não termos mais a Parada do Orgulho LGBT no Brasil

O Brasil nem é o país que mais mata travestis, transexuais e transgêneros no mundo, né?

1. Convenhamos, ninguém morre no Brasil por ser homossexual.

Reprodução/G1 / Via g1.globo.com

2. Aliás, o Brasil nem é o país que mais mata travestis, transexuais e transgêneros no mundo, né?

Reprodução/Arquivo Pessoal / Via bbc.com

Em 2016, foram 144 assassinatos, um a cada três dias em média, e a expectativa de vida do grupo é de 35 anos, menos da metade da média nacional. Os dados são da Rede Trans Brasil.

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3. A legislação brasileira já dá conta de todas as necessidades da população trans, como o uso do nome social.

Johnny Greig / Getty Images / Via g1.globo.com

O Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não chegou num consenso sobre o uso do nome social por pessoas transgêneras em registros civis, por exemplo, e nem quanto à necessidade ou não de cirurgia transgenitalizadora para isto.

4. Toda a sociedade brasileira reconhece e aceita novos modelos de família que englobem casais LGBTs.

Reprodução/BuzzFeed News Br / Via buzzfeed.com

"Desde cedo eles já estavam preparando a agressão. A gente ouviu ele dizer: Hoje eu pego eles, tenho um pau aqui. Fomos embora de lá", contou Michels ao BuzzFeed Brasil.

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5. Todos os nossos políticos abraçam a causa LGBT e trabalham para defender o respeito e a igualdade em suas pautas.

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Quem ressuscitou a proposta da "cura gay" desta vez foi o deputado Ezequiel Teixeira (PTN-RJ), que prega que psicólogos ou psiquiatras podem auxiliar o paciente na mudança de orientação de homossexual para heterosexual.

6. Pessoas trans não têm dificuldade para entrar no mercado de trabalho formal.

Reprodução/Cais / Via resenhaweb.com

Estimativa feita pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) revela que 90% das pessoas trans recorrem à prostituição em algum momento da vida.

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7. E podem usar o banheiro sem que isso seja um grande tabu.

Jax10289 / Getty Images / Via g1.globo.com

A funcionária de uma lanchonete do Shopping Barra, em Salvador, não compareceu ao trabalho por causa de um abaixo-assinado feito por funcionários pedindo que ela não usasse mais o banheiro das mulheres do shopping por ser uma travesti.

8. Pessoas lésbicas, gays, trans e bissexuais têm representação suficiente na mídia e na nossa cultura.

Divulgação/Vitrine Filmes / Via cartacapital.com.br

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9. Casais homossexuais podem demonstrar afeto em público tranquilamente em todo o país.

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10. O Sistema Único de Saúde atende a todas as necessidades de pessoas trans, sem necessidade de modernização.

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De acordo com números do Hospital das Clínicas em 2016, somente em São Paulo, já havia pessoas agendadas até 2021. O SUS faz procedimentos de readequação sexual desde 2008.

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11. Ninguém usa termos homofóbicos para xingar dentro dos estádios brasileiros.

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12. E é bem tranquilo para atletas assumirem sua orientação sexual no mundo do esporte.

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O jogador Michel do Vôlei Futuro foi vítima de homofobia em 2011 durante partida em Contagem (MG). Ele, que é homossexual, disse ao Estadão que foi chamado de “bicha” em coro pelos torcedores presentes no ginásio.

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13. Não existe violência contra mulheres lésbicas por conta da sua orientação sexual.

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“Vamos ver se ela é mulher mesmo?”, disse o estuprador minutos antes do crime, relatou a vítima, que foi levada pelo Samu ao Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus Passos, em Laguna - SC.

Ainda bem que não precisa mais de Parada do Orgulho LGBT, né?

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Em junho, o BuzzFeed Brasil celebra o respeito à diversidade. Acesse os demais conteúdos da Semana LGBT aqui.

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