17 mulheres incríveis de quem provavelmente você não ouviu falar em 2016

Alerta de mulheres incríveis.

1. Esta menina, que encarou um policial durante um protesto no Chile que lembrava os desaparecidos durante a ditadura no país.

Stringer / Reuters

A garota não identificada participou de um protesto que marcava o aniversário do golpe militar do Chile de 1973.

Segundo o "La Tercera", a foto foi tirada depois que a polícia começou a prender aleatoriamente pessoas de um grupo que marchava pela cidade. O fotógrafo, Carlos Vera Mancilla, disse que a garota “reagiu e ficou diante do policial com um olhar desafiador”.

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2. Megan Hine, especialista em sobrevivência que ajuda a manter em segurança aventureiros em locais perigosos e remotos com seus conhecimentos.

Instagram, Instagram

Em uma entrevista para o "The Guardian", ela disse que já sobreviveu a um ataque de leões e que uma vez foi perseguida pela selva por uma gangue armada. Ah, e ela também consegue acender uma fogueira com um OB.

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3. Las Hijas de Violencia, um grupo de mulheres no México que luta contra o assédio de rua disparando armas de confete nos assediadores e cantando música punk.

Vimeo,

As mulheres, que vivem na Cidade do México, decidiram combater o assédio de rua formando um grupo de artes performáticas. Sempre que um homem assobia para uma das participantes em público, o grupo canta seu tema musical, "Sexista Punk", e atira confetes no responsável pelo assédio com uma arma de brinquedo.

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4. Balkissa Chaibou, que arriscou sua vida ao dizer que não se casaria com seu primo quando tinha 16 anos. Agora ela é uma ativista que se posiciona contra o casamento forçado de meninas.

BBC, BBC

Chaibou está atualmente estudando medicina.

"Quando era pequena, sonhava em ser médica. Cuidar das pessoas, vestir um jaleco branco. Ajudar as pessoas", disse para a BBC. "O conselho que tenho para vocês é: lutem – estudem com todas as suas forças. Sei que estudar não é fácil, mas é necessário, porque os estudos são sua única esperança."

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5. Amna Suleiman, que lidera um grupo de mulheres que anda de bicicleta em público em Gaza, desafiando a proibição não formalizada de mulheres andarem de bicicleta após a puberdade.

https://www.youtube.com/watch?v=rAyNX-eMp20, https://www.youtube.com/watch?v=rAyNX-eMp20

Suleiman está ajudando outras mulheres a desafiar normas culturais, encorajando-as e as liderando a andar de bicicleta em público, algo que é visto como uma violação da "decência e tradição social".

"Andar de bicicleta faz você se sentir como se estivesse voando", disse Suleiman ao "The New York Times". "Me sinto livre."

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6. Marley Dias, a garota de 11 anos que está juntando milhares de livros sobre garotas negras e fazendo campanhas visando promover a diversidade na literatura infantil.

Andrea Cipriani Mecchi

Dias já juntou mais de 7.000 livros sobre garotas negras e está pedindo mais diversidade nos livros infantis em sua campanha #1000BlackGirlBooks.

"Quando estava na quinta série, vi que os livros não mostravam garotas negras, e aquele eram os livros que tínhamos que ler. Então eu disse isso para a minha mãe, e ela falou: 'Bem, o que você vai fazer sobre isso?' E foi assim que a campanha realmente começou", contou ao "American Libraries". "Sou realmente apaixonada por isso."

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7. As três juízas que fizeram história ao condenar um comandante por estupros cometidos por suas tropas.

ICC-CPI/Armin Taslaman

As três juízas, Joyce Aluoch (à esquerda), Sylvia Steiner (meio) e Kuniko Ozaki (à direita) atuaram na primeira condenação por estupro no Tribunal Penal Internacional, considerando o ex-vice-presidente congolês Jean-Pierre Bemba culpado por assassinato e estupro durante o conflito de 2002-2003 na República Centro-Africana.

"Não se pode deixar de pensar se um grupo de três homens teria chegado à mesma conclusão", refletiu o "UN Dispatch".

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8. Negin Khpalwak, a mulher de 19 anos que lidera uma orquestra afegã que arrisca a vida tocando música. É o primeiro conjunto só com mulheres na história do país.

http://www.anim-music.org/girls-ensemble/, http://www.anim-music.org/girls-ensemble/

A orquestra, batizada de Zohra, diz que quer transformar a percepção internacional do seu país e aumentar a consciência das questões de direitos das mulheres.

Khpalwak, que foi rejeitada por sua família e recebeu ameaças de morte, disse à Reuters: "Nunca vou aceitar a derrota. Continuarei tocando. Não me sinto segura, mas quando as pessoas olham para mim e me dizem: ‘Essa é Negin Khpalwak’, isso me dá energia.”

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9. Maminydjama Maymuru, a adolescente aborígene que está destruíndo estereótipos e fazendo história como modelo.

INSTAGRAM/MISS WORLD AUSTRALIA,

Esta jovem de 19 anos é a primeira modelo indígena a representar o Território do Norte na competição Miss Mundo Austrália.

"Maymuru está acabando com as noções estereotipadas de beleza representada por loiras com olhos azuis", disse um especialista ao The Conversation.

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Muhammad – que diz ter sido discriminada por sua cor e sua religião – disse à ESPN: "Não ia permitir que os preconceitos de outras pessoas mudassem minha jornada."

Ela acrescentou: "Sou apenas uma versão básica do Zorro com "hijab."

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Mardini arriscou sua vida nadando por três horas para salvar 20 refugiados que tentavam atravessar o Mar Mediterrâneo para chegar à Europa.

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12. Peggy Whitson, que aos 56 anos tornou-se a mulher mais velha de todos os tempos no Espaço.

NASA, Twitter

Whitson, que já havia viajado duas vezes ao Espaço, chegou à Estação Espacial Internacional em novembro.

"Faça seu melhor, seja otimista, tenha GRANDES sonhos", disse no Twitter, onde compartilha suas aventuras com seus seguidores.

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13. Reshma Qureshi, a mulher que sobreviveu a um ataque de ácido e desfilou em uma apresentação na New York Fashion Week.

Trevor Collens/AFP / Getty Images

“Por que não aproveitar nossas vidas? O que nos aconteceu não é culpa nossa e não fizemos nada de errado, por isso devemos seguir em frente”, disse antes de aparecer na passarela.

Ela acrescentou: “Quero dizer algo ao mundo: não nos olhe superficialmente, podemos sair e fazer coisas."

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14. A equipe de segurança totalmente formada por mulheres que cuidou de Camilla, Duquesa da Cornualha (Reino Unido), em uma visita aos Emirados Árabes Unidos.

Instagram

Shaima al-Kaabi, Basima al-Kaabi, Hannan al-Hatawi, Nisreen al-Hamawi e Salama al-Remeithi formaram a incrível equipe escolhida para proteger a duquesa.

No início deste ano, Shaima, Nisreen e Hannan também escalaram o Monte Everest.

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15. Mulheres e meninas indígenas norte-americanas que protestaram contra o Dakota Access Pipeline em uma luta histórica para proteger suas terras.

https://twitter.com/CHlSMOSA/status/798003836396847105?ref_src=twsrc%5Etfw, https://twitter.com/CHlSMOSA/status/798003836396847105?ref_src=twsrc%5Etfw

Fotos tiradas por um ativista, que pode ser encontrado no Twitter aqui.

“Para mim, isso tem realmente a ver com a conexão fundamental entre nós, como povos nativos, e nossas pátrias", disse Adrienne Keene, professor que tem trabalhado para aumentar a conscientização sobre o que está acontecendo no local de protesto de Standing Rock (EUA), ao BuzzFeed.

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16. As milhares de mulheres na Islândia que saíram do trabalho às 14:38h em protesto contra a diferença salarial entre homens e mulheres.

Twitter, Twitter

Especialistas dizem que há uma diferença de salário estimada de 14-18% entre mulheres e homens na Islândia, o que significa que, em um dia de trabalho de oito horas, as mulheres basicamente não recebem remuneração a partir de 14:38h.

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17. Tess Asplund, que encarou 300 neonazistas em uma reunião de extrema-direita sueca.

David Lagerlöf/Expo/TT News Agency/Press Association Images

“Foi um impulso. Estava tão brava, simplesmente fui para a rua”, contou Asplund ao "The Guardian". “Eu pensei: que inferno, eles não podem marchar aqui! Senti essa adrenalina. Nenhum nazista vai marchar aqui, não é certo."

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Este post foi traduzido do inglês.

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