Primo dos filhos de Bolsonaro, Léo Índio é alvo de operação da PF sobre atos golpistas de 8 de janeiro
Em janeiro, o sobrinho de Bolsonaro já havia sido alvo da Lesa Pátria.
Em nova fase da operação Lesa Pátria, a Polícia Federal está nas ruas com o objetivo de identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e vandalizados. Um dos alvos da PF é Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Em janeiro, o sobrinho de Bolsonaro já havia sido alvo da Lesa Pátria, na terceira fase da operação.
A operação cumpre medidas judiciais contra 12 investigados, sendo cinco prisões preventivas e 13 mandados de busca e apreensão.
As medidas estão sendo cumpridas em Cuiabá (MT), Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e em Brasília (DF).
O sobrinho de Bolsonaro não só esteve nos atos golpistas como publicou registros de sua participação nas redes sociais.
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“Quem tem histórico de destruir patrimônio público é a esquerda. Focarão no vandalismo, certamente. Mas sabemos a verdade. Olhos vermelhos = gás lacrimogênio disparado pelas forças de segurança, que não focaram nos focos de destruição, jogaram em todos os manifestantes. Busquem os verdadeiros vândalos e também os covardes mascarados e fantasiados de patriotas”, escreveu na legenda.
Durante o governo Bolsonaro, Léo Índio tinha trânsito livre no Palácio do Planalto. Ele chegou a ser assessor do primo e vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e foi assessor do senador Chico Rodrigues (União Brasil-RR) e da liderança do PL no Senado Federal. No ano passado, tentou ser deputado distrital pelo DF, mas não se elegeu.
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