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Você precisa conhecer Muka, o rei dos Spaces no Twitter: "Sempre propus uma cobertura de reality aprofundada em temas sociais"
O espaço do jornalista virou parada obrigatória para falar de TV e política.
Felipe Germano
Há 2 anos
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Talvez você não conheça o Murilo Ribeiro, mas provavelmente já ouviu falar do Muka. O apelido do jornalista já entrou no vocabulário de quem curte discutir realities no Twitter. Não só, também é figurinha carimbada nas discussões políticas da rede. Na real, em poucos meses, Muka consagrou seu espaço em praticamente todos os debates importantes do microblog. Batemos um papo com ele para entender como isso rolou.
"Eu queria muito um canal que privilegiasse a participação de pessoas, a interação do público", conta Muka. "Foi quando eu encontrei as lives de áudio, e me fascinei pelo formato".
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A ruína do Clubhouse, no entanto, foi seu fator limitante: o app só funcionava no iPhone e, mesmo quem tinha um aparelho da Apple precisava de um dos disputados convites de acesso, para fazer parte da plataforma. "No dia do Boninho, eu comecei a repassar - no Twitter - o que acontecia na sala, e vi que gerou uma curiosidade", afirma Muka.
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Muka soube aproveitar. Começou a desbravar a novidade. Na primeira live conseguiu três pessoas. Na segunda, 30. Terceira 50. Foi aumentando.
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"No dia que a Maria deu uma baldada na Nathália, a gente bateu 17 mil ouvintes simultâneos. Outra vez, a dinâmica da semana estava muito confusa, e o Boninho entrou no meu Space para explicar como seria", conta.
"Foi quando eu entendi que, bom, o que a gente estava fazendo tinha algum sentido. Ele tinha a Globo para explicar a dinâmica, mas preferiu o meu Space".
Show, cobertura de realities rolou legal. Mas e aí? Bom, e aí, que o papo se estendeu e Muka percebeu que não tem paredão maior do que o Brasil de 2022.
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"A ideia mesmo veio da Natuza Nery, jornalista maravilhosa da Globo News uma das maiores referências na cobertura política do país. Ela entrou num dos spaces ainda sobre o Big Brother, de madrugada, ficou uma hora conversando comigo e propôs" ' Vamos fazer um Space sobre política para tirar dúvida das pessoas?' Na hora Claro, meus olhos brilharam", conta.
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Até porque, na real, é difícil falar sobre TV sem tocar neste ponto "Eu sempre propus uma cobertura de reality aprofundada em temas sociais", conta.
"Esses programas passam por temas como racismo, lgtbfobia etarismo,capacitismo… minha cobertura, então, sempre teve em vista estes assuntos. Falar sobre questões densas, que nos afetam, é o que me interessa", completa.
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Fato é que tal qual um Norvana, Muka passou a agregar todo tipo de conversa em seu Twitter. E não há planos disso acabar. Para os próximos meses há a possibilidade da cobertura política aumentar, talvez até abrindo espaço para debates e entrevistas com presidenciáveis.
Mas não com todos. Muka é bloqueado por Bolsonaro no Twitter. "Não não tenho interesse nenhum em dar espaço para ele falar. Pelo contrário, eu gostaria de apagar da memória as coisas que eu ouvi dele ao longo dos últimos quatro anos", afirma.
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E não adianta criticar dizendo que você entra no Twitter para se alienar. "A gente pode falar de reality show e de política ao mesmo tempo. Mas sempre vou reforçar para o público que é o segundo tópico que vai definir a nossa realidade.". Matou.
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