Estas princesas NÃO precisam de príncipe para terem um final feliz

Aquela história de beijo do amor verdadeiro já era!

Pois é, foi se o tempo em que as princesas precisavam morrer para serem salvas por um beijo encantado, ou passar anos esfregando o chão até serem salvas por um sapatinho de cristal. Cada uma na sua época, é notável que a Disney vem quebrando esse tipo de estereótipo de mulher que apenas espera o seu destino se concretizar - e claro, serem salvas por um homem com poucas falas. A nova geração de princesas é corajosa e sempre disposta a quebrar regras para alcançarem seus objetivos. Aqui vão algumas das mulheres que não precisaram de um "Prince Charming" para terem um final feliz. O empoderamento feminino é o novo "felizes para sempre"…  


Moana

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Sua grande jornada é a do autoconhecimento - e de salvar o seu povo. Predestinada, destemida e pronta para quebrar as regras antigas, ela sai em aventura com um remo na mão para enfrentar Maui, um semideus que injustamente arruinou o habitat dos humanos.

Maui é a figura masculina e cheia de testosterona presente na sua aventura. Ele pode até ser um semideus, mas atua mais como um mentor do que como o salvador da pátria.

Inclusive, Moana não tem em nenhum momento do filme um par romântico. Além de claro, ser uma princesa fora dos padrões europeus, os quais a Disney nos apresentou por anos. 


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Merida

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Imagina só, passar os dias na Era Medieval bordando, assando tortinhas e se ocupando em ser uma boa dama?  Essa definitivamente não foi a escolha de Merida. A princesa - escocesa - gostava mesmo é de arco e flecha e de grandes aventuras. Brave, título original do filme, significa coragem em português, o que já mostra o quanto sua protagonista é determinada. 

Quando Merida se viu obrigada a escolher um pretendente, ela enfrentou a mãe e os costumes. Apesar de criar uma grande confusão com feitiços, Merida consegue no final do filme unir sua família e viver do jeito que mais gosta: LIVRE!


Raya

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Sim, mais uma filha de líder que tem como objetivo salvar o seu povo. Raya foi traída por uma amizade ambiciosa e após o fato, o equilíbrio e harmonia das comunidades se viu abalado por um grande mal. Claro que uma das suas grandes motivações para partir para a jornada de heroína foi a perda do seu pai - único membro da sua família apresentado no filme. Mas mesmo com as adversidades, ela enfrenta seus medos em busca do bem maior. E olha que o seu maior desafio na trama, adivinhem, é outra mulher!  Namaari também é corajosa, forte e sonhadora. Mas encontram na união entre lideranças femininas a força necessária para prosperar.  Mais uma história Disney sem romances e figuras masculinas salvadoras.

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Mulan

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O filme foi lançado em 1998 e ganhou versão live action em 2020, e foi coroada pela Disney por sua bravura. Mulan, em primeiro lugar, também veio fora do padrão europeu, ela é chinesa. Apesar de na época fortes críticas serem feitas sobre a representação da cultura da China nas telas, o filme quebrou diversos paradigmas. Mulan enfrenta todo o conservadorismo da dinastia chinesa, porque acredita no seu potencial! Ela se vê mais preparada para enfrentar uma guerra, do que o seu pai já idoso e debilitado fisicamente. Mas antes mesmo de ir para a sua jornada, ela já mostra o quão desconfortável é fazer o papel de mulher perfeita, maquiada e boa esposa. No fim da animação, até tem um certo clima de romance com o Capitão Lee Shang, mas definitivamente esse não é o foco da história. Ela simplesmente salva a China, meu bem!

Pocahontas

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Filha do chefe da aldeia, Pocahontas é amante da natureza, das coisas simples e sim, ela ama o seu povo acima de tudo! Ela passa o filme todo tentando mediar o conflito entre homens brancos ingleses e índios.  E apesar de se apaixonar por um homem branco e enfrentar o seu pai, no final ela decide não ir embora com o seu "grande amor". Seu lugar é na floresta com a sua tribo, seus costumes e valores. Curiosidade: o filme foi a primeira animação Disney a apresentar um romance inter-racial. 

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EXTRA: Elsa

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Elsa é mais que uma princesa, ela é a rainha de Arendelle. Governa um reino todo sozinha e sua maior jornada também é a do autoconhecimento. Apesar de ser taxada como louca - obviamente por homens - ela supera seus medos e aprende a usá-los em favor do seu povo. Elsa é mais uma personagem que não tem envolvimentos românticos. Ela apenas quer ser livre, do jeitinho que é! LET IT GO!

Felizmente estamos vendo uma mudança de vocações nas personagens femininas da Disney: seja pela representatividade estética ou seja pela força. O padrão mulher submissa aos costumes, perfeita aos olhos da sociedade e intocável em atitudes é inalcançável. Princesa pode e deve ser inspiração para crianças e adultos, mas suas histórias precisam estar ajustadas aos padrões de realidade. Que bom que isso já está acontecendo na ficção!

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