11 filmes e séries com protagonismo trans que você precisa assistir

Produzido pela atriz trans, ativista e ícone Laverne Cox, com o olhar pessoal do diretor Sam Feder. O documentário oferece um novo olhar sobre a representatividade trans nos filmes, na televisão, seu impacto na vida americana e a forma com que Hollywood molda nossas ansiedades em relação ao tema. Com as participações de Lilly Wachowski, diretora de “Matrix”; MJ Rodriguez, atriz de “Pose”; entre outras, a narrativa de “Revelação” segue uma linha tênue entre dar foco as pessoas transgêneros e desmitificar preconceitos. 

Disponível na Netflix.

Marina é uma mulher transgênero que vive um relacionamento com Orlando, um homem 20 anos mais velho que deixou sua família para ficar com ela. Após a morte súbita de seu companheiro, ela é confrontada pelos parentes de Orlando e por autoridades que colocam em questão o relacionamento dos dois e o seu envolvimento com a morte. Um filme sensível que ilustra a batalha de quem luta pelo direito de afirmar sua identidade e integridade.

Disponível no Amazon Prime Video.

Filmado em um iPhone, esta comédia acompanha uma mulher trans negra que trabalha na indústria do sexo nas margens de Los Angeles. Sin-Dee descobre através de sua melhor amiga que o namorado Chester está traindo ela com uma mulher cisgênero e decide buscar pela amante para se vingar da traição.

Disponível no Mubi.

O corpo político de Linn da Quebrada, cantora transexual negra, é a força motriz desse documentário brasileiro que captura a sua esfera pública e privada, ambas marcadas não só por sua presença de palco inusitada, mas também por sua incessante luta pela desconstrução de estereótipos de gênero, classe e raça.

Disponível no Google Play e Apple.

Após de ser atacada fora de um bar por um homem heterossexual, Chrishaun Reed “CeCe” McDonald, uma mulher trans afro-americana, se defendeu com uma tesoura matando o agressor e sendo acusada de homicídio culposo. O caso dela recebeu atenção nacional, depois que McDonald foi alojada em duas prisões masculinas separadas. O documentário apresentado por Laverne Cox nos apresenta o complexo de prisões industriais da América e seus maus tratos às populações trans não-binárias. 

O filme nacional retrata a história de Alice, uma adolescente trans cheia de carisma que tem um canal no YouTube. Até que um dia, seu pai, Jean, é transferido pela empresa do Recife para Araucárias do Sul, e eles precisam se mudar. Na nova escola, a protagonista enfrenta preconceitos ao se deparar com uma sociedade mais retrógrada do que estava acostumada. O desejo da menina é dar seu primeiro beijo, mas, antes de tudo, quer o direito de ser quem ela é.

Disponível na Netflix.

Composto por sete contos, este filme independente de ficção científica, dirigido pelo cineasta não-binário Neelu Bhuman, segue personagens trans e queer sobrenaturais de diferentes culturas enquanto usam seus poderes mágicos recém-desbloqueados para proteger, amar, ensinar, lutar e prosperar.

A trajetória da ativista transexual Indianara Siqueira, uma das idealizadoras da Casa Nem, abrigo para pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade, no Rio de Janeiro. O filme retrata os atos de resistência da militante contra as ameaças e ataques a travestis e transexuais no Brasil. Desde disputas partidárias até o puro combate contra o governo opressor, a ativista de origens humildes passou por uma longa trajetória até se tornar ícone do movimento.

Disponível no Telecine Play e Net Now.

Um documentário sobre o poder da transformação contado através das perspectivas de mulheres trans e drag queens em Porto Rico. Vencedor do prêmio do público para documentário no Festival de Cinema de Tribeca, essa obra expande nosso entendimento sobre a histórica vitória da comunidade LGBTQIA+ com a aprovação e assinatura da Lei 238-2014 (em Porto Rico), que previne a discriminação no emprego com base na orientação sexual e/ou identidade de gênero.

Disponível na Apple.

Um dos filmes mais clássicos da História LGBTQIA+, Paris is Burning serviu como inspiração para a série Pose e nos propõe um mergulho no universo dos bailes Vogue de Nova York no final dos anos 1980. Um período onde a comunidade negra, trans e latina era fortemente marginalizada na sociedade e usava da arte para desafiar as regras vigentes.

Baseado no livro de memórias ‘Not A Whore, Not a Saint, The Memories of La Veneno’, a série gira em torno das memórias oficiais de Cristina Ortiz. Uma famosa e polêmica transexual dos anos 1990 conhecida como “La Veneno”, que alcançou popularidade graças às suas participações na televisão. Após encontrar Valeria, uma jovem estudante de jornalismo, a protagonista descobre quem é sua família de verdade, como amar a si mesma e o impacto da mídia de massa na vida das travestis espanholas. 

Disponível na HBO Max.