Como Jennifer Lawrence virou prisioneira de sua imagem de "garota legal"

Quando se trata da imagem de Lawrence, o que queremos dela muitas vezes é reflexo do que queremos ou precisamos que ela seja – mesmo que as evidências, incluindo performances inteiras, sugiram algo diferente.

Quatro anos e quinze dias atrás, Jennifer Lawrence atingiu o ápice do Cool Girl ("garota legal", em tradução livre). Ela tinha acabado as turnês de imprensa de "Trapaça" e "Jogos Vorazes: Em Chamas" e, aos 23 anos, tinha passado os meses anteriores mostrando ao mundo seu jeitão todo próprio, uma mistura de tristonha e adorável, sempre falando mais do que deveria.

Ela tomou champanhe no gargalo, tropeçou no Oscar, falou de plugs anais. Gostosa e tranquilona, Lawrence tinha a boca suja, mas um rostinho angelical – uma manifestação viva da ideia da “garota legal” descrita pela primeira vez no livro "Garota Exemplar", publicado em 2012 por Gillian Flynn.

“A 'garota legal' nunca enche o saco, ou ‘quer só uma’ batata frita sua, porque ela pede uma porção gigante para ela”, escrevi em 2014. “Ela é um ideal que combina com nossos tempos – um misto de feminismo e passividade, de confiança e feminilidade. Ela sabe o que quer, e o que ela quer é curtir com os caras.”

Lawrence nunca tinha feito o papel de "garota legal" na tela – não em seus blockbusters ("Jogos Vorazes", "X-Men"), não nos filmes indies menores que lhe renderam sua primeira indicação ao Oscar e atenção nacional ("Inverno da Alma"), não em suas colaborações com David O. Russel ("O Lado Bom da Vida" e "Trapaça"), nos quais ela interpretou antagonistas definitivamente nada tranquilas. Também longe das câmeras, Lawrence fez e disse muita coisa que não tinha nada de "garota legal". Mas não foi isso o que chamou a atenção das pessoas: o que quer que ela dissesse ou fizesse parecia reafirmar essa persona "garota legal" – tomando Veuve Clicquot direto da garrafa num piquenique; ficando louca para receber os parabéns de Jack Nicholson no Oscar. Esses momentos viraram GIFs, manchetes, provas de autenticidade daquela imagem.

No entanto, a imagem de uma estrela não é o que ela é; é uma coleção curada de momentos, frases e fotos que, tomados juntos, transmitem uma visão mais ampla do que uma mulher poderia e deveria ser no mundo: uma ideia e um ideal. E, no caso de Lawrence, esse ideal ganhou vida própria: matérias falavam dele; as entrevistas nos talk shows noturnos se concentravam nele. A imagem se retroalimentava e se regenerava.

Quanto mais as pessoas associavam J. Law à "garota legal", mais GIFs e momentos e frases eram necessários para manter essa associação viva. Para uma estrela como Tom Cruise ou Tom Hanks, o ciclo é sustentável: os homens são levados a sério mesmo quando não são sérios. Mas, para uma pessoa como Jennifer Lawrence – cuja imagem se formou com base em comportamentos públicos quando ela tinha entre 22 e 24 anos de idade –, isso pode virar um fardo.

Em 2014, pelo menos, Lawrence parecia abraçar a imagem que estava se formando. Antes de "Jogos Vorazes", ela tinha sido vendida como uma espécie de menina ingênua com carinha de bebê: gostosa, mas talentosa, fazendo cara sensual para as páginas da revista "Esquire", em geral quieta e bem treinada nas interações com a imprensa. Em algum momento de 2012, esse cuidado parece ter desaparecido: se as pessoas gostavam das histórias bizarras que ela contava, por que parar? Se encher a cara de champanhe agradava o público, por que não se aproveitar?

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Durante meses, esses momentos GIFáveis pareciam naturais, o que explica seu charme. Mas aí a naturalidade começou a evaporar, especialmente depois de Lawrence tropeçar (de novo) no Oscar de 2014. Como perguntou uma pessoa no Twitter: “Se Jennifer Lawrence cai e não tem ninguém por perto... ainda é engraçado?” A imagem de "garota legal" começou a parecer menos, bem, legal: poucas coisas parecem menos legais que (supostamente) tropeçar de propósito para que façam GIFs. Interesse, premeditação, prática – tudo isso corta o barato. É tão Anne Hathaway. E tão não Jennifer Lawrence.

Em vez de “J. Law sendo J. Law”, começaram a surgir suspeitas de que ela estivesse criando uma personagem, apresentando um roteiro. Era o caso, claro: toda pessoa pública faz o mesmo. Barack Obama tem um roteiro. O diretor da sua escola tem um roteiro. Alguns são interpretados com mais finesse e portanto parecem menos ensaiados. Mas, quando um homem tem um roteiro identificável, dizem que é coisa batida. Quando se trata de uma mulher, dizem que é falsidade. Ou, pior ainda, a acusam do pecado mortal da mulher que vive sob o olhar do público: forçar a barra.

Desde que a imagem de "garota legal" se formou ao redor de Lawrence, a atriz tem tido dificuldade para se livrar dela – mesmo tomando decisões e dando declarações que deveriam ajudar. Lawrence está com 27 anos e é muito rica, sendo uma das pessoas mais poderosas de Hollywood. No entanto, raramente a levam a sério. Afinal de contas, é fácil amar a "garota legal" – e igualmente fácil deixá-la de lado. Para alguns, o “ápice Jennifer Lawrence” será para sempre a atriz pulando as cadeiras do auditório do Oscar segurando uma taça de vinho, não a conquista da estatueta e as outras três indicações. Essa é a história da transformação de Jennifer Lawrence na maior estrela do mundo, mas também a história de como uma imagem, especialmente para uma mulher jovem em Hollywood, pode virar uma prisão.

Getty Images

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No último domingo de agosto de 2014, um feriado prolongado, dezenas de fotos privadas de Jennifer Lawrence – incluindo várias dela de lingerie ou seminua – vazaram na internet. As imagens eram parte de um escândalo que veio a ser conhecido como Fappening. Logo depois, Lawrence divulgou um comunicado dizendo que as fotos, roubadas de sua conta iCloud por um hacker, tinham sido mandadas para um ex-namorado. As imagens não foram consideradas pela imprensa – ou pelo público – escandalosas; na realidade, a aceitação e a afirmação da sexualidade sugeridas pelas fotos simplesmente reforçaram a imagem de "garota legal".

Vanity Fair

Lawrence na capa da edição de novembro de 2014 da "Vanity Fair".

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Três meses depois, Lawrence apareceu na capa da revista "Vanity Fair". Na reportagem, ela não fez piada com as fotos. Ela estava puta – e falou com a fúria que se veria depois das revelações do movimento #MeToo. “Só porque sou uma pessoa pública, só porque sou atriz, não significa que pedi [que isso acontecesse]”, disse ela. “Não significa que faz parte. O corpo é meu, a escolha deveria ser minha, e é absolutamente nojento o fato de não ter sido minha escolha. Não acredito que estejamos vivendo num mundo assim.”

A resposta de Lawrence mostrou como era frágil e extremamente simplista a imagem de "garota legal" construída a seu redor. Lawrence poderia ser tranquilona, sem dúvida. Mas ela também poderia sentir raiva profunda. O ódio dela com o vazamento das fotos era perfeitamente justificado, mas lembro de sentir uma leve irritação lendo o perfil: Será que ela não deveria se acalmar um pouco? Eu tinha internalizado as ideologias que tornam a "garota legal" tão popular: que é impróprio para uma menina ficar brava, mesmo que tenha motivo.

Antes da invasão de privacidade, Lawrence era circunspecta sobre seus relacionamentos – ela adorava contar histórias sobre seu azar, mas, se você prestasse atenção, a atriz sempre estabelecia limites para sua vida realmente privada. Depois da publicação das fotos, ela passou a guardar sua privacidade com ainda mais cuidado. Continuou longe das redes sociais e ficou basicamente fora de circulação, aparecendo de vez em quando em certas revistas ou alguns programas de entrevista.

Handout / Getty Images

Amy Schumer e Jennifer Lawrence no palco do Globo de Ouro de 2016.

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Suas aparições públicas – com a nova melhor amiga Amy Schumer no Globo de Ouro de 2016; mandando um repórter largar o celular e “viver o agora”; descrevendo pedras sagradas havaianas como “boas para coçar a bunda” no "The Graham Norton Show" – pareciam demais. Idem para o suposto romance com o músico Chris Martin, que tinha acabado de se “separar conscientemente” de Gwyneth Paltrow. Lawrence foi indicada para outro Oscar em 2015, por "Joy: O Nome do Sucesso", mas o filme foi uma decepção para os críticos. "Serena", um filme que se passa na Grande Depressão lançado no sistema de vídeo sob demanda depois de anos na prateleira, foi um embaraço. "Passageiros" (2016) arrecadou mais de 300 milhões de dólares internacionalmente, mas não conseguiu mudar a percepção do público que viu o trailer e que esperava outro tipo de filme. Quando Lawrence anunciou que trabalharia com Darren Aronofsky, no bem “aronofskiano” "Mãe!", tanto a estrela como sua relação com o diretor foram tratadas com algo abjeto e equivocado. Ela era uma das maiores estrelas de cinema do mundo, e ainda assim só parecia dar bola fora.

Ela era uma das maiores estrelas de cinema do mundo, e ainda assim só parecia dar bola fora.

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Muito da frustração, do saco cheio e do cansaço direcionados a Lawrence derivaram de expectativas em torno da "garota legal". Quando ela fazia algo que parecia confirmar sua imagem de "garota legal" (mandando dubsmashes para Robert De Niro, esquecendo de colocar o vinho rosé para gelar porque ela é “nova rica” ou falando se seu alter ego de férias, “Gail”, que basicamente parece um cara sem noção), tudo era considerado performance. No entanto, quando fazia ou falava algo contradizendo essa imagem familiar (saindo com um cara que se veste “como um professor de teatro de uma série do Disney Channel”, aceitando fazer um filme alegórico e bizarro, escrevendo um post para o site feminista Lenny Letter sobre sua insistência para que o elenco de "Trapaça" recebesse salários iguais), Lawrence era ridicularizada, ignorada ou, no caso da defesa de igualdade salarial, ineficaz em suas tentativas de mudar a imagem que as pessoas tinham dela. Parte disso é culpa da imprensa, parte do estúdio (que tentou lançar "Mãe!" como um filme mainstream) e parte, claro, é culpa nossa.

Murray Close / 20th Century Fox

Lawrence em "Operação Red Sparrow".

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Quando se trata da imagem de Lawrence, o que queremos dela muitas vezes é reflexo do que queremos ou precisamos que ela seja – mesmo que as evidências, incluindo performances inteiras, sugiram algo diferente.

Antes do lançamento de "Operação Red Sparrow", o brutal thriller de espionagem recém-lançado, perguntei a amigos que papéis eles escolheriam para Lawrence se pudessem decidir os três próximos filmes da carreira dela. Algumas respostas foram brilhantes – uma adaptação de "The Girls", de Emma Cline, com direção de uma mulher; um drama histórico à la "Meek’s Cutoff", também dirigido por uma mulher. Mas muitas das ideias eram de papéis ou variações de papéis que Lawrence já interpretou: ela deveria finalmente trabalhar com uma diretora (o que ela já fez); deveria fazer algo parecido como "Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento" ("Joy: O Nome do Sucesso"); deveria fazer um blockbuster ("X-Men"); deveria ser uma mulher fodona e implacável como Angelina Jolie (essa é a trama de "Operação Red Sparrow"); ela deveria voltar a fazer filmes indie (alô, "Mãe!"); ela deveria ser engraçada (basta assisti-la como apresentadora convidada do talk show "Jimmy Kimmel Live!")

Quando a imagem de uma estrela é tão enorme, ela devora todas as nuances que conseguimos enxergar em suas habilidades.

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Essa amnésia é compreensível: quando a imagem de uma estrela é tão enorme, ela devora todas as nuances que conseguimos enxergar em suas habilidades. A personalidade se sobrepõe ao talento, levando a declarações vagas sobre ao “brilho” da estrela. Tudo vira algo inato e inexplicável, em vez de uma alquimia muito real de talento, direção e timing.

E, como tantas outras estrelas enormes antes dela, Lawrence é uma atriz muito melhor que a maioria de seus papéis. Ela não é Meryl Streep, ou a Maior Atriz de Nossa Geração, nem sequer é capaz de acertar o sotaque russo em "Operação Red Sparrow". Mas sua performance em "Inverno da Alma" é uma revelação, apesar de Lawrence continuar sendo escalada para papéis inadequados, presa em franquias ou chamada de “a última estrela do cinema”. Sua faixa salarial indica que ela tem de seguir um padrão diferente – um padrão que simplesmente não é aplicado a seus pares homens (brancos).

Enxergamos o que queremos enxergar. E o mesmo vale para o que Lawrence faz fora das telas: quando lhe dão bebidas alcoólicas durante entrevistas – a maneira mais certa de trazer à tona a "garota legal" – e ela logo faz uma piada, os comentaristas dizem que ela tem problemas com o álcool. Quando ela diz que vai tirar um ano sabático para se concentrar em acabar com a corrupção na política, dizem que não é coisa séria. Manchetes recentes se concentraram nas obscenidades que ela escolheu para descrever Harvey Weinstein, não nos 500 mil dólares que ela doou para o movimento Time’s Up ou no apoio público e contínuo que ela dá à causa.

Adrees Latif / Reuters

Lawrence brinca na cerimônia do Oscar de 2014, ano em que foi indicada ao prêmio de melhor atriz coadjuvante por "Trapaça".

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Lawrence parece cada vez mais frustrada com o fato de que as pessoas estão prestando atenção na coisa errada – interpretando seus filmes de maneira equivocada e ignorando os sinais de crescimento da persona que se solidificou quando ela tinha 22 anos.

Quando Howard Stern perguntou se sua aparição num evento promocional de "Operação Red Sparrow "– era uma noite fria e Lawrence estava de vestido tomara-que-caia, enquanto as outras pessoas vestiam casaco – era “sexista”, sua raiva era palpável: “Vocês são barulhentos, vocês são irritantes, vocês não têm argumentos e também fazem as pessoas odiarem o movimento”, disse ela. “As mulheres que começaram o Time’s Up, elas estão de fato mudando as leis. … E quando essas pessoas sem importância desses blogs começam a gritar, sendo irritantes pra caralho… Vocês sabem que usar uma porra de um vestido não é não-feminista, vocês sabem.”

Lawrence não está furiosa com os blogs em si – ela está irritada com o metabolismo reativo da cobertura de celebridades na internet, que, de fato, desvia a atenção das questões mais importantes e em vez disso prefere chamadas altamente clicáveis como “Imagens deprimentes de Jennifer Lawrence usando um vestido minúsculo numa cobertura gelada enquanto homens usam casacos geram fúria”. É claro que, na sequência, vêm as manchetes “JENNIFER LAWRENCE IRRITADA COM ACUSAÇÕES DE SEXISMO”. Como tantas outras mulheres famosas, se você ouvir uma entrevista longa o suficiente vai perceber um tipo peculiar de exaustão – que advém do esforço que é viver o tempo todo sabendo que vão te interpretar mal, distorcer suas palavras ou simplesmente se apropriar de partes delas.

Na conversa com Stern, a exaustão fica mais que clara: como Lawrence é engraçada, e como a imagem que criamos para ela quando ela tinha vinte e poucos anos tem tudo a ver com a mulher tranquilona, e como, aos 27 anos, ela ainda diz ou faz coisas que se encaixam nessa imagem, a maioria das pessoas se recusa a levá-la – ou suas causas, suas opiniões, seu trabalho – a sério. Você também não ficaria furioso?

Robyn Beck / AFP / Getty Images

Lawrence tropeça subindo no palco na entrega do Oscar de 2013.

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Mas será que Jennifer Lawrence merece nossa simpatia? Além do seu gênero, ela está nos mais altos escalões da hierarquia de Hollywood: é loira, jovem, magra, hétero, branca. Dezenas de outras estrelas, de Joan Crawford a Julia Roberts, carregaram o fardo similar de serem prisioneiras de uma imagem. Mas a "garota legal" é especialmente inflexível, e é por isso, em parte, que essa imagem entra e sai de moda. Daqui a cinco anos, Lawrence terá 30 e poucos. Terá passado do que Hollywood considera o auge e estará mais próxima da idade em que comportar-se como "garota legal" parece desespero. Afinal de contas, ser “cool”, pelo menos nessa configuração, equivale a ser jovem, a ser atirada, a não pedir que te levem a sério porque você mesma não se leva a sério, a mostrar completa disponibilidade sexual, a manter sua silhueta sem fazer sacrifícios – uma tensão cada vez mais difícil de sustentar depois dos 29 anos.

Ser “cool”, pelo menos nessa configuração, equivale a ser jovem, a ser atirada, a não pedir que te levem a sério.

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E Lawrence sabe disso tudo. Como ela afirmou para Oprah Winfrey, houve um momento em 2017 em que foi tomada pelo medo: “De repente era: ‘Vão enjoar de mim’. Foi aí que veio toda a insegurança. Estou mais insegura desde o ano passado, e não sei se é só uma coisa de ter mais a perder, mais gente para decepcionar.” É muito mais difícil, a essa altura da carreira de Lawrence, mudar a maneira como as pessoas a enxergam – ou expandir os limites dos espaços que ela pode ocupar na imaginação do público.

O que Lawrence vai fazer no ano longe dos cinemas – politicamente, mas também no âmbito das performances – vai ditar sua imagem. Será que ela vai visitar universidades, voltar para seu Estado natal do Kentucky, na campanha de combate à corrupção? Será que ela vai usar sua influência para criar uma "central de atendimento" para ajudar mulheres “que não são tão grandes como eu” em Hollywood? Será que ela vai lançar a produtora de que tanto fala – e produzir projetos para ela e outras mulheres? E se ela recusar as bebidas oferecidas nas entrevistas ou disser para os assessores que não quer repetir aquela piada besta nos talk shows? E se ela falasse claramente sobre a dificuldade de ser uma mulher complicada em público, porque ela percebeu que não é mais cool ser despreocupada – especialmente no que diz respeito à política e ao poder?

Mas se Lawrence fizer isso tudo, prestaríamos atenção? Ou a rotularíamos como difícil, ingrata, arrogante, irritante – como acontece com tantas outras mulheres estrelas quando tentamos mudar a percepção que temos delas? Esse é o lance da fadiga em relação às estrelas, especialmente as mulheres: às vezes, elas não mudam. Mas às vezes elas sabem que, mesmo tentando, não vamos enxergar. Ou, se elas de fato mudarem, não vamos acompanhar. Só porque você ajudou a construir sua própria cela não quer dizer que você consiga escapar dela sozinha. ●

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Este post foi traduzido do inglês.

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