18 momentos musicais em séries não musicais que foram simplesmente incríveis

É uma cena controversa – a turma está no meio de uma crise e precisa urgentemente da ajuda da namorada de Dustin, Suzie, mas ela não sabe da situação e exige que ele cante a música deles antes de lhe dizer o que ele precisa. Daí, embora as pessoas estejam literalmente PRESTES A MORRER, Dustin e Suzie fazem um dueto pelo rádio, enquanto todos ouvem. É uma cena chocante e absurda, e algumas pessoas odiaram, mas eu ADOREI. Ela lhe dá um momento para respirar e rir antes de o episódio mergulhar na ação ainda mais intensa (e de cortar o coração).

Quando Sid começa a cantar no último episódio da 1ª Temporada, é completamente inesperado e um momento surreal em uma série que em outros aspectos é muito realista. Teria tudo para não funcionar, mas ainda assim funciona. É uma cena envolvente e poderosa, e um jeito perfeito de encerrar uma temporada intensa.

"HUMMM, WATCHA SAY!" Esse momento é tão icônico que gerou uma paródia que, por sua vez, deu origem a um meme por si só. A música de O.C.: Um Estranho no Paraíso sempre foi excelente, mas a voz assustadora da Imogen Heap explodindo na cena enquanto Marissa atira no irmão de Ryan, Trey, é uma das melhores surpresas musicais de todos os tempos.

Grey's Anatomy é outra série conhecida por seus momentos musicais incríveis. "Chasing Cars", do Snow Patrol, estará para sempre ligado à série, e a esta cena: Denny morre, e Alex tira Izzy de perto do corpo dele enquanto ela chora. É comovente e incrível.

Em meio à ação e ao caos de Desajustados, há esse momento calmo e fofo entre Alisha e Simon. É lindo, mas também carregado de tristeza – especialmente quando você sabe o que está para acontecer com o casal. Então, a música "Spanish Sahara" da Foals é um acompanhamento maravilhoso e peculiar para a cena.

Muito antes de ficar bem conhecida, a música "Breathe Me" da Sia virou sinônimo do último episódio de A Sete Palmos. Se você consegue ouvi-la ou assistir a essa sequência (em que vemos as mortes de cada um dos personagens que conhecemos e amamos) sem chorar, você não deve ter alma.

A versão de "Wild Horses" dos Sundays é bem bonita – assim como a cena de Buffy. Angel e Buffy têm uma última dança, bem emotiva, no baile de formatura da Buffy antes do Angel sair. É DE CHORAR.

American Horror Story já costuma ser bizarro, mas nada se iguala a esse número musical na temporada Asylum. É uma sequência de fantasia animada e alegre que é incrivelmente chocante quando combinada à realidade triste e sombria das vidas dos personagens no asilo. Simplesmente memorável.

Westworld é cheio de versões em piano de canções icônicas usadas de formas muito interessantes. Quando "Paint It, Black" toca no 1º Episódio da 1ª Temporada, ela define o tom de toda a série, especialmente ao ser tocada durante o tiroteio que revela o laço temporal em que os personagens estão.

Situada nos anos 90, My Mad Fat Diary é um baú do tesouro de momentos musicais gloriosos e nostálgicos. Esse é um dos melhores – e mais românticos – momentos da série, quando Finn revela seus sentimentos para Rae desenhando nas costas dela enquanto "Champagne Supernova" chega ao seu clímax.

O uso da música em The Leftovers é realmente magistral. Há diversos momentos incríveis para escolher, mas Kevin cantando "Homeward Bound" na vida após a morte para poder voltar para casa é tão profundamente bizarro e emotivo ao mesmo tempo que acaba se destacando de todos os outros.

É um dos finais mais emblemáticos de uma série de TV de todos os tempos, e o uso de "Don't Stop Believing" de Journey é uma grande parte disso. É um momento animado e cheio de esperança, que é abruptamente interrompido com o corte para a tela preta, resultando em uma transição impactante de que muitos falam até hoje, anos depois do final da série.

Jake Peralta fazendo alguns suspeitos cantarem a música dos Backstreet Boys é a cara de Brooklyn 99 – ridículo, mas de alguma forma bonito. E, o mais importante, hilário.

A paixão latente entre Pacey e Joey formou o melhor enredo em Dawson's Creek, e essa cena, em que Joey beija Pacey pela primeira vez (e não o contrário), é o auge de toda essa tensão e ansiedade. A versão lenta e peculiar de "Daydream Believer" faz o contraste perfeito com a versão clássica e animada que Joey canta antes com Dawson, reforçando a dinâmica diferente que ela tem com cada garoto.

Freaks and Geeks é engraçada, dramática, desconfortável e adorável ao mesmo tempo – em outras palavras, ela captura a sensação de ser um adolescente de uma forma que poucas outras séries já fizeram. Todas essas emoções estão presentes nessa cena do primeiro episódio, enquanto Sam dança com sua paixão e Lindsay libera brevemente um pouco de sua angústia e dança sozinha de forma alegre. "Come Sail Away" é a trilha sonora perfeita para o momento.

Isso é Scrubs sendo Scrubs, à medida que o Dr. Cox lida com a morte de vários pacientes e JD o conforta da melhor maneira possível. "How to Save a Life" se encaixa muito bem na cena, é impossível não chorar.

"Simply the Best" é a música de Patrick e David, e os dois a cantam um para o outro em momentos diferentes e igualmente fofos. Mas é a performance de David completamente fora de sua zona de conforto – e também completamente encantadora – para um Patrick emotivo que se destaca como, simplesmente, a melhor. Simplesmente demais.

Talvez essa não valha porque Riverdale é uma série musical – quando quer ser, pelo menos – mas para mim, o momento musical de destaque não foi uma das performances do elenco. Na verdade, foi essa do primeiro episódio, quando uma canção de ninar cantada por ninguém menos que Saoirse Ronan é tocada enquanto se vê imagens deslumbrantes e estranhas dos gêmeos Blossom no rio Sweetwater. Ela define o tom da temporada e mostra Riverdale em sua melhor forma.