11 coisas incríveis que já aconteceram no programa "Amor e Sexo" da Globo

Nas duas ocasiões o tema dos episódios foi nudez.

"Só quando lidamos com dados e falamos abertamente sobre os horrores é que avançamos como sociedade. Quando você põe a boca no mundo e denúncia uma violência, ela deixa de ser invisível e vira estatística. E isso cria empatia, ajuda outras pessoas, gera leis. É hora de se colocar, de reagir e assim transformar. Pelo respeito ao desejo e a liberdade individuais. Pelo fim da intolerância, da censura, da desigualdade. Pelo sexo saudável e consensual. Pelo fim da impunidade. Pelo amor. Pela mudança que você quer ver no mundo. Vamos tirar a roupa velha, abrir nossas mentes e ir à luta. Amor e Sexo acredita num futuro melhor", disse Fernanda em pé e quem estava em casa também deveria ter levantado para bater palmas de pé.

Eles falaram sobre a autoestima das mulheres negras com a beleza, a representação feminina nas bonecas negras, a presença das mulheres negras no mercado de trabalho, na venda de cosméticos, nas agências de publicidade, nos desfiles de moda, entre os atores de novelas e influenciadores digitais. E também entrevistaram Raissa Santana, uma das únicas mulheres negras vencedoras do concurso Miss Brasil. Veja tudo isso aqui.

A ideia era mostrar que é possível reconstruir a autoestima mesmo depois de passar por um momento difícil. Os depoimentos das mulheres e dos tatuadores responsáveis reforçou a importância dessas propostas.

"Tem que respeitar a pessoa. O ser tem que ser mais importante que do que o sexo delas. Porque isso só gera violência, só gera estupidez, só gera ignorância. Os homens tem que entender que eles podem ser sensíveis e não perdem a masculinidade", disse o Ney quando a Fernanda Lima perguntou para ele como os homens que rejeitam tudo que é feminino podem tratar as mulheres.

Uma das convidadas, a Mellina, até contou uma história: "Um ônibus inteiro já riu da minha cara. Mas eu acho que quanto mais, tipo, eu estou lá é porque 'eu estou aqui e vai ter que aguentar a viagem inteira olhando meu sovaco, querendo ou não'. É isso aí".

A família dos noivos estava na plateia, uma advogada e um tabelião garantiram a união estável e todo mundo chorou no final.

Veja este programa na íntegra aqui e veja os trechos do casamento aqui, aqui e aqui.

E ainda entrevistou as mulheres que organizaram mamaços no Brasil para mostrar o quanto este é um ato normal e natural das mães com os filhos.

Depois Pabblo contou em uma entrevista que quando era jovem se montava escondida da mãe, mas hoje não precisa mais fazer isso pois tem todo o apoio dela.

"Somos todos diferentes. E que mal pode haver nesta diversidade? Respeitar para ser respeitado. Amar para ser amado. O amor é a ponte que une qualquer diferença. Para amar é preciso conhecer, pensar diferente", disse a Fernanda. Tá certíssima.