Torta na cara, roubo, ácido e spray: a Mona Lisa já passou por maus bocados
Relembre outros ataques ao quadro de Leonardo da Vinci.
Essa, no entanto, não é a primeira vez que alguém tenta fazer mal à pobi da Mona Lisa. Relembre abaixo outros sufocos que a obra já passou:
1911: o roubo da Mona Lisa.
Reprodução/Museu do Louvre
Em 21 de agosto de 1911, o mundo das artes entrou em pânico após o desaparecimento do quadro (o roubo foi notado mais de 24h depois de acontecer).
La Gioconda ficou sumida por dois anos, e só foi recuperada quando Vincenzo Peruggia, um vidraceiro que trabalhou no Louvre, tentou vender a obra a um negociante de arte italiano. O homem, no entanto, avisou as autoridades e o quadro voltou para o museu francês.
1956: ácido e pedra.
Esse foi um ano difícil para o ícone: La Gioconda sofreu dois ataques diferentes. Vamos a eles:
No primeiro, um homem jogou ácido sobre o quadro, que teve de passar por um longo e demorado processo de restauração de sua parte inferior, que foi danificada no ataque.
Em dezembro do mesmo ano, um estudante boliviano jogou uma pedra contra a obra, estragando parte da sombra no olho esquerdo da musa de Da Vinci.
Depois desse episódio, a Mona Lisa passou a ficar atrás de uma camada protetora de cristal.
1974: spray em Tóquio.
Em 20 de abril de 1974, a Mona Lisa estava em Tóquio, no Japão, para sua segunda aparição fora da França.
No primeiro dia de exposição ao público geral, uma jovem jogou tinta spray vermelha na direção da Mona Lisa, que não foi atingida. A mulher foi presa imediatamente, de acordo com uma reportagem do New York Times.
2009: xícara.
Em 2 de agosto de 2009, uma turista russa, que estava frustrada por não conseguir obter nacionalidade francesa, atirou uma xícara vazia em direção ao quadro. Por sorte, a camada protetora fez seu papel e a obra não foi danificada. Ao contrário da xícara, que quebrou ao atingir o vidro, segundo informou a agência Reuters na época.
