Pabllo Vittar regravou hinos do brega para 'Batidão Tropical'. Ouça as originais!

'Ânsia', 'Não É Papel de Homem', 'Zap Zum' e 'Apaixonada' são alguns dos covers maravilhosos!

Aconteceu. Como um big bang nortista, Pabllo soltou seu novo álbum, "Batidão Tropical", e - advinha? - é hit atrás de hit.

Divulgação

Já consolidada como a maior artista pop do Brasil, Pabllo entra nessa nova fase apostando numa manobra inusitada: a artista está usando seu espaço e voz pra colocar seu jeitinho em músicas já consagradas por outras bandas fora do eixo Rio-São Paulo.

A gata, aliás, fez questão de divulgar no seu twitter quais foram as inspirações. Reforçando que mais da metade do álbum é composto de covers (deliciosos por sinal).

Separamos aqui as versões que Pabllo usou de base para criar seu batidão tropical.

ULTRA SOM

Logo na segunda música já temos um cover bom demais. Ultrasom era cantado pela Banda Ravelly, e já tinha uma mistura de agudos com um batidão eletrônico que colocaria Grimes pra chorar. Pabllo adaptou o som pro seu tom e deu uma atualizada acerando ainda mais as batidas por minuto. Além de, claro, mudar o "Meu nome é Paula", pra "Meu nome é Pabllo". Genial, funcionou bem demais.

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ÂNSIA

Quarta música do álbum, é boa demais pra dançar juntinho assim que a pandemia acabar, a música já foi trilha pra muito rebolado em aglomeração - quando ainda não tinha problema em fazer isso.

A Companhia do Calypso fazia multidões cantar os mesmos versos de Pabllo 20 anos atrás. A drag, aliás, falou que amava a versão cantada Mylla Karvalho. Dá pra entender: se liga na versão ao vivo gravada no Recife, em 2002:

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APAIXONADA

Embaladíssimo em um tecnobrega gostoso demais, 'Apaixonada', resume bem o conceito de "batidão tropical".

A versão inspiradora aqui foi feita pela Banda Batidão. Menos produzida, não é menos maravilhosa. Num arranjo que deixa mais claros os sons metálicos, e leva a voz pra um timbre que beira o infantil, a música te transporta diretamente para 2009, quando foi lançada.

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NÃO É PAPEL DE HOMEM

Com alguns dos melhores vocais do álbum, a música ganha toda uma nova camada de significados quando é cantado por um homem gay de peruca.

Antes disso, no entanto, ela já era bem boa.

A versão que fez a queen regravar, era cantada pela Banda Kassikó, que dá um show de timbres. Passa em segundos de um um coral inofensivo para a rouquidão característica que fez a música paraense ganhar o Brasil. Boa do início ao fim. Não é atoa que Pabllo decidiu incluir em 'Batidão'.

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ZAP ZUM

Outra que era cantada por Mylla Karvalho, Zap Zum já era dançante na versão que Pabllo pegou pra se inspirar.

Com a nova roupagem ganhou uma mixagem melhor, sons mais limpos e claros - além de um leve momento mais rock N roll. Ainda assim, a essência segue a mesmíssima. Boas demais.

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BANG BANG

Outro hit da Companhia do Calypso, Pabllo cita especificamente essa gravação do DVD em Goiânia como maior inspiração. Pra Batidão, ela incorporou uma voz mais grave na música - que orna bem pra caramba. De qualquer forma, as duas versões vão fazer você cantarolar "bang, bang, bang" por horas. Que bom.

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Pabllo SERVIU! Avisa que é ela!

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