O ato homofóbico de Patrícia Abravanel não foi o primeiro do SBT
Homolesbotransfobia é quase um quadro fixo da programação da emissora.
Ontem à noite, a apresentadora Patrícia Abravanel fez uma série de declarações contra gays e lésbicas no programa de seu pai, Silvio Santos:
No Twitter, a hashtag #Anormaléteupreconceito chegou a ser a mais publicada na rede.
Mas não foi a primeira vez que o SBT veiculou algo homolesbotransfóbico, ou seja, de preconceito direcionado aos gays, lésbicas e transgêneros.
1. Teve aquela vez em que a apresentadora Christina Rocha pediu à plateia que julgasse se convidadas eram “mulher ou homem” no programa "Casos de Família".
2. Também teve um debate sobre a criminalização da homofobia em que jornalistas e convidados usaram termos como "opção sexual" e defenderam que a lei específica seria um privilégio.
O "Jornal da Massa" vai ao ar pela Rede Massa, uma filiada do SBT no Paraná. Um dos donos da emissora é o apresentador Ratinho.
3. Teve ainda o debate entre a deputada Iara Bernardi e o pastor Silas Malafaia, que além de fazer um discurso de ódio, não deu espaço para que os próprios LGBTs opinassem sobre o tema.
O debate aconteceu no programa do Ratinho.
4. Teve o apresentador Ratinho resumindo o kit sobre diversidade que seria entregue nas escolas públicas do Brasil como um "desperdício de dinheiro".
E ainda convidou o deputado Jair Bolsonaro para, como sempre, fazer seus discursos de ódio.
5. Quando, durante uma entrevista, o Silvio Santos fez um comentário sobre a aparência do ator João Guilherme em seu programa.
7. Ele próprio já afirmou que não gostaria de ter um filho homossexual e aconselhou a mãe de uma lésbica a "ser mais paciente e torcer para que a filha passe a namorar homens".
8. Por fim, Silvio Santos também já afirmou que “Xuxa virou um rapaz americano”.
Divulgação TV Record
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