Este publicitário foi preconceituoso com nordestinos mas esqueceu que seu chefe é baiano
A agência Africa afirmou em comunicado interno que deve tomar as medidas cabíveis.
José Boralli, diretor da unidade de negócios da agência de publicidade Africa, fez a seguinte declaração em seu Instagram após a confirmação de um segundo turno para presidência da república.


Twitter: @mattchowskii / Via Reprodução / Twitter
O caso pode ser enquadrado como xenofobia – discriminação, neste caso por procedência nacional – crime previsto pela Lei nº 7.716, que pode ter como pena reclusão de 2 a 5 anos.
Após ser criticado nas redes sociais, ele fez uma nova postagem pedindo "sinceras desculpas a todos que se sentiram ofendidos".


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E afirmou que fez um post "no calor do momento" e que o post feito por ele não reflete sua opinião.
Mas existe um detalhe importante no caso: tanto o fundador quanto um dos dois presidentes da agência onde ele trabalha são BAIANOS.


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Sergio Gordilho, co-presidente e COO, e Nizan Guanaes, um dos fundadores da agência, são baianos de Salvador.
Em um email enviado a todos os funcionários, a agência afirma que tomará as medidas cabíveis em relação ao caso.


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Márcio Santoro, CCO, divide a co-presidência da agência com Sérgio Gordilho.