Elenco de "Maldivas" fala da série e sobre poder ir além das novelas

Bruna Marquezine não foi pois está no exterior por conta de compromissos profissionais.

"Tive que viver a personagem hoje e ontem. Cantar ontem e hoje, dançar ontem e hoje. É diferente, aqueles passos, aquelas danças que eram as que eu dançava nos anos 90. Foi muito gostoso reviver isso. Mas foi muito gostoso vive-la nos dias de hoje. Rayssa é uma mulher do seu tempo. Ela decide não ser mãe, então vive o que acredita.

São coisas que eu sempre quis fazer, eu adoro comédia, nunca me viram neste lugar e hoje sei que é muito legal. eu sei fazer! Eu vi as pessoas rindo, as pessoas gostando e pra mim foi muito prazeroso."

"É muito gostoso. É liberdade de ir e vir e o que escolher. Eu estou fazendo drama, uma série, apresentando programa, fiz filme, fiz novela. Você pode se conhecer e reconhecer de várias maneiras."

"Foi muito interessante fazer a personagem, eu gosto muito de sair de minha zona de conforto. Passei muitos anos emendando alguns personagens que não me desafiavam tanto. Já tinha passado um pouco pela comédia e nessa série eu pude viver isso melhor. Tem o lado do humor, mas tem o lado do drama, o lado real, de que elas vivem de aparência, a realidade é outra. Foi muito divertido e eu diria que a Kat é muito especial dentro desse universo feminino de 'Maldivas'. Ela representa essa mãe cansada, que se joga na bebida, o que é um pouco triste. Mas ela ao mesmo tempo não deixa de ser a mãezona, tanto dos filhos, quanto das amigas. Então é muito bacana esse nascimento desse projeto que está desde 2019 acontecendo."

"Eu fiz 38 anos em março, comecei a fazer teatro aos 9, sou filha de ator, cresci nesse universo. Mas foi de uns 5 anos pra cá que eu comecei a realmente conseguir escolher alguns trabalhos e caminhar o meu trajeto. Eu fico muito feliz com este momento, estou com dois trabalhos simultâneos muito diferentes. 'Insânia' (série de terror da Star Plus) é um terror psicológico e 'Maldivas' é uma dramédia, mas são completamente diferentes, eu como atriz fico muito feliz de mostrar essas facetas."

"Hoje eu enxergo não só o cirurgião plástico, mas todo mundo que trabalha com estética, que tem um envolvimento muito direto com a questão psicológica e emocional do paciente. As pessoas estão buscando recursos para se sentirem melhor com elas mesmas, pra mudar coisas que incomodam. Nem todo mundo vai fazer uma cirurgia plástica simplesmente pela beleza, querem mudar coisas. Minha parte de estudos, como estava no meio de uma pandemia, foi buscando referências em séries e filmes. Ele é um cara que está com o casamento bem deteriorado, com uma mulher que se vê constantemente procurando estar mais bonita, em busca de uma perfeição que ele não enxerga mais como perfeito. Ele já a desconstruiu muito tempo, então começa a questionar o mundo perfeito que vive e busca algo diferente, pois ele sempre viveu num mundinho perfeito, tudo foi muito fácil para o Victor Hugo."

"Eu estava em uma coletiva e falaram: 'Klebber, o que você tá fazendo?' Eu falei: 'Cara, eu não sei definir o que estou fazendo. É comédia, tem suspense, também é policial, é drama. É um mix, um gênero a ser classificado.' Eu amo fazer comédia, claro, um dramão é legal, mas comédia me deixa feliz. Você tem que se doar, tem que cair dentro."