13 fatos sobre os cérebros dos animais que vão mexer com a sua cabeça

Existe um fungo que pode dominar o cérebro de uma formiga e transformá-la em um zumbi.

1. As lulas têm cérebros em formato de rosquinha.

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(Observação: esta foto não é de uma lula gigante. Fotos de lulas gigantes em seu habitat natural são difíceis de tirar! Em vez disso, pedimos que aceite esta foto fofa de uma lula normal).

Então, as lulas gigantes têm cérebros no formato de rosquinha. Além disso, o esôfago delas passa direto pelo buraco no meio do cérebro. Por conta disso, as lulas precisam morder a comida para dividi-la em pedacinhos, para que possam passar pelo esôfago. Se a comida for grande demais, pode arranhar o cérebro e causar danos. :(

2. Sanguessugas têm 32 cérebros.

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A estrutura interna de uma sanguessuga é dividida em 32 segmentos separados, e cada um deles tem seu próprio cérebro. Além disso, cada sanguessuga tem nove pares de testículos — mas isto é outra postagem para outro dia.

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3. As ascídias comem o próprio cérebro.

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A vida de uma ascídia é assim: ela vem ao mundo como um ovo que rapidamente se transforma em algo parecido com um girino. Ela tem um olho, uma espinha dorsal, uma cauda e um cérebro primitivo que a ajuda a se movimentar. Assim que encontra sua casa permanente (fundo do oceano, rocha, barco), ela se prende a esta casa. Em seguida, começa a comer seu próprio cérebro, absorvendo seu corpo em forma de girino e, eventualmente, se transformando nessa criatura.

4. O cérebro de uma avestruz é menor que seu olho.

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Então, um olho de avestruz tem o tamanho de uma bola de bilhar (cerca de cinco centímetros em diâmetro). Agora imagine dois destes na cabeça de uma avestruz. Seu globos oculares são tão grandes que há apenas um pequeno espaço para seu cérebro. Então, por conta da ciência ser ciência e a evolução ser estranha, o cérebro de uma avestruz é menor do que seus olhos — o que faz sentido, considerando que ela corre em círculos para "escapar" de predadores.

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5. A estrela-do-mar não tem um cérebro centralizado.

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A anatomia da estrela-do-mar é muito fascinante. A estrela-do-mar utiliza água (em vez de sangue) para bombear nutrientes por todo o corpo. E seu sistema nervoso central é distribuído ao longo de suas pernas (ou braços, quem sou eu para dizer?), então, tecnicamente, ela não tem um cérebro localizado.

6. Os peixes esgana-gata machos e fêmeas têm cérebros de tamanhos diferentes.

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Os peixes esgana-gata machos têm cérebros maiores do que as fêmeas da espécie. EITA. Os cientistas não sabem exatamente o motivo disso. Uma das teorias é que, por conta do macho ser responsável por impressionar a senhora peixe, construir o ninho e cuidar dos ovos, desenvolveu um cérebro maior. (A fêmea é responsável apenas por botar ovos e inspecionar o ninho do macho. Escuta, eu não sei de nada. Não sou cientista, então não me ataque por isso).

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7. O cachalote tem o maior cérebro entre todos os mamíferos — mas em comparação com o tamanho de seu corpo, seu cérebro na verdade é minúsculo.

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Embora um cachalote tenha o maior cérebro dentre todos os animais, ele não é excepcionalmente grande em comparação com o tamanho enorme de seu corpo. O cérebro médio de um cachalote pesa 7,7 kg. Para efeito comparativo, um cérebro humano pesa cerca de 1,3 kg, ou cerca de dois porcento do seu peso corporal. Um cachalote pode atingir até 45 toneladas, portanto seu cérebro representa apenas 0,00019% do seu peso corporal.

8. O cérebro de uma aranha é tão grande, que extravasa para suas pernas.

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O cérebro de uma aranha é tão gigantesco, que sua cabeça não tem espaço para ele. Todo esse cérebro extra acaba extravasando para as pernas da aranha... Como se as aranhas já não fossem aterrorizantes o suficiente. Os cientistas acreditam que isso pode explicar a incrível capacidade dos aracnídeos de tecer teias.

P.S.: Se quiser uma imagem real de uma aranha, pesquise no Google, seu monstro. Eu quis poupar todos da visão de uma aranha de verdade.

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9. Uma orca desliga metade de seu cérebro quando está dormindo.

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As baleias utilizam metade de seus cérebros para dormir e a outra metade para respirar. A parte do cérebro que controla a respiração continua acordada, enquanto a outra metade tira um ronco. Além disso, a baleia mantém um olho aberto (no lado do cérebro que está acordado) e o outro fechado enquanto dorme. Isso chama-se sono uni-hemisférico e golfinhos, baleias beluga e leões marinhos também fazem isso!

10. Os pica-paus têm um crânio super forte para evitar lesões cerebrais.

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Pare um momento para pensar em um pica-pau batendo a cara em uma árvore repetidamente. Bem, como ele faz isso como modo de vida, tem um crânio esponjoso sem igual e músculos do pescoço que protegem o cérebro do impacto repetitivo. Além disso, um pica-pau tem uma terceira pálpebra, para garantir que seus globos oculares literalmente não pulem de sua cabeça.

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11. Cerca de dois terços dos neurônios de um polvo são distribuídos por seus tentáculos e suas ventosas, e não seu cérebro.

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Um polvo é equipado com 500 milhões de neurônios. Mais da metade desses neurônios estão localizados nos membros e ventosas individuais, enquanto os neurônios restantes ficam no cérebro central e nos lobos ópticos. A distribuição de neurônios torna possível que eles façam coisas incríveis com os tentáculos — como solucionar quebra-cabeças, abrir jarros e sentir sabor com a pele.

12. Uma barata pode viver por semanas sem uma cabeça e um cérebro.

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É, desculpe. Más notícias para todos que odeiam baratas. Não é mito que uma barata pode viver sem uma cabeça. Se uma barata perdesse a cabeça, seu corpo selaria a ferida (coagulando o sangue) e seguiria a vida até morrer de fome.

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13. Um certo tipo de fungo pode dominar o cérebro de uma formiga, literalmente transformando-a em um zumbi.

Penn State / Via Flickr: pennstatelive

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Isso é o que acontece: um tipo específico de fungo depende de formigas para concluir seu ciclo de vida. Porém, este fungo é tão avançado, que não escolhe qualquer formiga. Ele sabe qual formiga específica deve atacar. Então, a formiga está buscando alimentos, cuidando da vida, quando come algo com esse fungo. O fungo se espalha imediatamente pelo corpo, liberando substâncias químicas que controlam a mente. Estas substâncias químicas sequestram o sistema nervoso central da formiga, forçando-a a escalar a vegetação e agarrar-se às folhas enquanto o fungo termina de matar o corpo.

Então, o fungo cresce para fora do corpo morto da formiga, desenvolvendo um caule longo da cabeça, que eventualmente infectará mais formigas que entrarem em contato com ele, começando o ciclo novamente. Cara, que tenso.

O reino animal é um lugar selvagem. Enfim, isso é tudo por hoje. Tchau!

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Este post foi traduzido do inglês.

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