12 regras para fazer planos com os amigos como um adulto de verdade

Sim, a tecnologia moderna *supostamente* faz com que seja mais fácil organizar um jantar, um cinema ou seja lá o que for, mas ela também introduz uma série de outras dificuldades e irritações e problemas e AHHHHH!!!!

Por isso, criei meio que um método para evitar o stress.

*Reunir todas essas prescrições pode parecer uma overdose e a antítese da diversão. Mas, para mim, o que é a antítese da diversão é ficar preso em um ciclo eterno de "Vamos marcar qualquer dia desses!", "Isso, vamos marcar!".

Enfim, você não precisa seguir essas regras ao pé da letra. Na verdade, nem precisa seguir essas regras. Faça o que faz sentido para o seu estilo de vida e seus relacionamentos, contanto que seu objetivo final dê certo!

Eu entendo: esse é um passo enorme e assustador se isso não for algo que você já faça. Eu costumava esperar os outros me procurarem e, inevitavelmente, ficava me sentindo triste e solitária quando não tinha nada para fazer em uma sexta à noite, especialmente depois de me graduar na faculdade e ir morar em Nova York com uma longa lista de coisas que eu queria fazer. Depois de tantas semanas disso, decidi pôr em ação um velho conselho da minha mãe – de que o telefone funciona dos dois lados – e comecei a enviar mensagens às pessoas quando queria experimentar um bar novo ou alguma coisa legal. Isso é tão simples que, em retrospecto, parece ridículo que tenha sido um daqueles momentos "plim", mas eu descobri bem rápido que a minha mãe estava certa. (Valeu, mãe.)

Eu lutei contra a ansiedade a maior parte da minha vida e, por muito tempo, eu deixei os demônios-trigêmeos do "E se eles disseram não?", "E se eles disserem sim, mas não estiverem a fim de sair comigo?" e "E se o que a gente for fazer for uma droga e a culpa for minha porque fui eu que sugeri?" vencerem. Para ser totalmente sincera, eu tive mais uma trégua com os demônios do que uma vitória contra eles, mas aprendi que, quando você encara um demônio nos olhos e age como se ele não existisse, ele chora e põe o rabo entre as pernas. Porque, adivinhe só: a maioria das pessoas adora que uma atividade legal seja apresentada a elas – você está literalmente fazendo um favor – e quanto mais você se depara com reações positivas, mais fácil fica fazer isso de novo. Se você fizer isso várias vezes, se torna um hábito e, sem perceber, você vai ter coisas para fazer sempre que quiser.

Serviço de utilidade pública: "Ei! Vamos marcar um dia desses, faz um tempão que a gente não se vê!" significa que você provavelmente não vai ver essa pessoal ainda nesta década, mas "Ei! Faz um tempão! Vamos tomar um café essa quarta ou quinta-feira, se você estiver livre?" basicamente abre as portas para um belo programa na vida real.

Seus amigos dizem: "Vamos sair no sábado"! O que você faz?

A. Diz "Ah, eu tenho compromisso nesse dia".

B. Diz "Sábado eu não vou poder, mas domingo eu posso".

Se você disse B, parabéns – você provavelmente vai dividir uma pizza com outro ser humano no domingo, porque você sabe a diferença entre passar a mensagem de "Não me importo nem um pouco com esse programa" e passar a mensagem de "Eu gostaria, sim, de ter a sua companhia no meu tempo livre".

Recusar uma hora ou um lugar – com ou sem um motivo legítimo – sem dizer quando ou onde você pode fazer alguma coisa não só é um pouco mal-educado como também devolve à pessoa a responsabilidade de sugerir ideias e a logística. Não é legal, pessoal. Não é legal.

Todos nós temos aquele amigo furão e todos nós guardamos um pouquinho de rancor daquele amigo furão. Seja melhor do que isso. Você se conhece melhor do que qualquer outra pessoa. Se você sabe que vai se arrepender de ter concordado em ir àquela aula de Zumba e que vai querer cancelar no dia, não diga que você vai à aula de Zumba! Se, de forma madura, você recusar os planos ou sugerir uma alternativa, esse amigo (com sorte) vai se lembrar de te convidar para outra coisa em vez de uma aula de dança da próxima vez.

E se alguém disser não para você, não leve para o lado pessoal. Eles estão só tentando ser sinceros consigo mesmos.

Cancelar planos é uma droga que abre as portas para uma vida de maratonas de Netflix e pizzas de tamanho individual, mas como qualquer outra droga, ela deve ser tratada com muito cuidado. Tem gente que gosta tanto de ter planos quanto outros gostam de cancelá-los.

Se você precisar cancelar por algum motivo, avise à pessoa ou às pessoas assim que você achar que pode ter um problema – e não, o problema não pode ser outro plano que pareça melhor ou que você de repente não está afim de ir àquele programa que você concordou há dias ou semanas. Você não precisa se desculpar em excesso nem explicar os detalhes tintim por tintim. E se/quando você realmente tiver que cancelar, de novo, sugira outra hora em que você realmente possa fazer alguma coisa. A menos que você realmente nunca queira ver a pessoa de novo. Nesse caso, faça o que você quiser.

Eu particularmente não gosto de ir a shows, mas outras pessoas adoram – e elas podem querer compartilhar esse programa! Se a pessoa convidar você para ir, por exemplo, a um show, e você disser algo como: "Nossa, nem a pau eu vou gastar esse dinheiro para ouvir uma pessoa cantando", ela tem todo o direito de ficar chateada. Alguma coisa como "Isso não é muito minha praia, mas o que você acha de fazer X, em vez disso?" soa bem mais agradável. Basicamente... sejam legais.

Este post foi traduzido do inglês.