Você teria se saído bem como mulher há mais de 100 anos?

Ler histórias com cenas de amor erótico é prejudicial à saúde mental e sexual das mulheres, segundo a autora. Ela diz: "As descrições de cenas de amor apaixonadas despertam na leitora uma excitação em seu próprio organismo sexual que tende a aumentar e perturbar seu estado normal".

A autora se refere à masturbação como um "vício solitário", como em: "Não será preciso falar sobre a perda da força física ou da beleza e da memória ou da razão por meio de maus hábitos de vício solitário, pois eles não serão tentação para você, assim como você não precisa de ameaças da polícia e de prisões para impedi-la de roubar, porque a honestidade é o princípio ativo e orientador da sua vida". Aqui, em 2017, minha pergunta é: desde quando a masturbação tem que ser solitária OU um vício?

A autora diz que flertar com homens para sua própria diversão e depois dispensá-los quando você se cansa de sua adoração é similar, em sua crueldade, à prática nos "velhos tempos" quando "os homens se divertiam jogando cristãos para feras selvagens e os observavam enquanto eram despedaçados".

Quando uma mulher oferece simpatia platônica ou fraternal a um homem: "ele pode ir embora se sentindo consolado, assim como um bebê pode ser acalmado com carícias. Porém, sua fibra moral não foi fortalecida; ele não foi forçado a se sentir mais forte para se desafiar." ANOTADO. Cuidem de si mesmos, homens.

Embora a natação seja "não apenas um exercício valioso, mas um que traz segurança à vida nestes dias de constantes viagens de barco", não é algo que uma mulher deva fazer enquanto estiver menstruada. Nenhuma explicação sobre o porquê, no entanto.

Como a autora explica: "o amor, para ser digno do nome, deve repousar não no fato da admiração pela beleza, não na atração física manifestada em emoções encantadoras. O amor deve incluir compatibilidade intelectual e simpatia espiritual, assim como atração física. Na ausência de qualquer um desses três ingredientes, o interesse de duas pessoas entre si não deve ser chamado de amor". Certo, isso é até razoável, na verdade.

Na verdade, a autora explica que algumas mulheres acham que, desde que um homem se recomponha e se torne virtuoso antes de casar, é como se suas indiscrições passadas não importassem. Mas, na verdade, "até mesmo um lapso de virtude é o suficiente para macular o jovem" com sífilis, que ele poderia passar para sua futura esposa, arruinando assim a vida dele e de sua família. A autora diz que, mesmo que os homens melhorem antes do casamento, as mulheres não devem "fechar os olhos para as negligências dos jovens".

Permitir carícias e carinhos, mesmo estando noiva, "infringirá o código moral".

"Chá e café não são alimentos. Eles são irritantes, estimulantes e venenosos para os nervos. Não têm nada para acrescentar ao sistema." E, quanto ao álcool, esses "produtos interferem na digestão" e devem ser evitados.

Usar um espartilho é um insulto ao criador divino porque ele interfere nas funções de órgãos vitais, que deveriam poder funcionar perfeitamente. "A atividade do corpo é uma prova de sua vida e, se ele estiver tão amarrado que não consegue ser ativo, com certeza não está na condição mais repleta de vida", escreve a autora.

Quando as meninas não são informadas, sua primeira menstruação as pega de surpresa e elas ficam perturbadas ao verem seu sangue. Ela diz: "Eu soube de meninas que lavaram suas roupas com água fria e as colocaram molhadas, e então pegaram um resfriado e como consequência tiveram problemas para o resto da vida, ou podem até ter morrido anos depois como resultado dessa conduta imprudente".

A autora explica que ler romances excita os órgãos corporais, o que leva ao desenvolvimento prematuro (ou seja, a menstruação).

"É um fato científico que pensar continuamente em um órgão tende a perturbar esse órgão", escreve a autora.

"O único método natural de reconhecer o sentimento sexual é como Deus designou no sagrado matrimônio."

A autora diz que observou meninas que fumam secretamente por diversão, mas "era uma diminuição do padrão de feminilidade; era uma adulteração com um veneno; era algo para se envergonhar, em vez de algo para chamar de divertido".