Na última coluna, a Simona, protagonista do meu monólogo em bajubá, começou a dar instruções para a sua interlocutora a respeito de como conduzir uma sessão de dominação e muita gente me sugeriu que eu fizesse um teste do BuzzFeed a esse respeito. A bonita gostou da ideia e, depois de quebrar bastante a cabeça e conversar bastante com uma amiga Dominatrix babadeira, chegou a essas perguntinhas cabulosas aqui.
Mas deixo já avisado que não sou Dona da Verdade e que algumas perguntas terão mais de uma resposta aceitável, pois a realidade é complexa demais para caber num quizz de múltipla escolha, não é mesmo? Então é isso, bora lá ver como vocês se saem no meu quizz!
Na hora de combinar as práticas, você:
pede uma lista detalhada das experiências prévias, interesses e limites da pessoa submissa
avisa que, se a pessoa submissa quiser mesmo te servir, só irá saber durante a sessão quais práticas serão realizadas
conversa livremente com a pessoa submissa, analisando o perfil psicológico dela e deixando que a referência às práticas surja de maneira espontânea
ignora completamente as experiências prévias, interesses e limites da pessoa candidata a submissa, porque só a sua vontade importa
A pessoa submissa tem fixação por pés, mas a podolatria não é uma das suas práticas de predileção. Você:
diz que essa prática também te interessa e que você topa realizá-la, mas na hora da sessão desconversa, pois ali a única coisa que importa é a sua vontade
se força a fazer a prática na sessão, porque toda boa Dominatrix precisa fazer podolatria
deixa a pessoa submissa em dúvida se vai ou não rolar podolatria, sugerindo que, se ela for obediente e se dedicar bastante, talvez receba esse prêmio
nem cogita trazer essa prática para a sessão e já deixa a pessoa submissa avisada a esse respeito
A pessoa submissa não tem muita tolerância à dor, mas o sadismo é o principal componente da sua libido. Você:
descarta de cara a ideia de fazer uma sessão com essa pessoa
considera a hipótese de uma sessão caso a pessoa demonstre desejo expresso de desenvolver o masoquismo dela
combina a sessão mesmo assim e descarrega todo o seu sadismo na pessoa, porque a única coisa que importa é o seu prazer
deixa a pessoa decidir se a sessão ocorrerá, mas avisa que, caso ela aceite, terá que aguentar as práticas até o fim
Uma sessão de espancamento ("spanking") é combinada, mas a pessoa submissa ainda não tem muita experiência na prática. Você:
fala para a pessoa submissa que a prática te dá enorme tesão, que vai doer sim e que a ideia é ela ir aprendendo a lidar com a dor
vai progressivamente aumentando a intensidade dos golpes para conhecer o corpo da pessoa submissa e descobrir até onde é possível ir
imobiliza e amordaça a pessoa submissa assim que começa a sessão para ter certeza de que ela vai aguentar tudo o que você desejar fazer
segue com os golpes mesmo depois que a pessoa submissa sinaliza não estar mais aguentando, pois a sessão só acaba quando você estiver satisfeita
Falando em limites. Você:
combina uma palavra de segurança ("safeword"), para que, se ela for dita, a sessão seja interrompida imediatamente
combina uma palavra de segurança, mas também sinais que a pessoa poderia dar para indicar que está chegando perto do seu limite
combina uma palavra de segurança e faz de tudo para forçar a pessoa submissa a usá-la durante a sessão
não acredita em palavra de segurança, então deixa a sua intuição definir até onde a sessão pode chegar
A pessoa submissa diz que não tem limites quanto a práticas, aceita tudo o que você quiser fazer, não importa quão extremo seja. Você:
leva a sério o que ela disse e faz ela se arrepender de ter dado todo esse poder nas suas mãos
pensa que nem é preciso, então, discutir práticas e limites, pois a pessoa submissa te deu autorização para fazer o que bem entender
insiste em saber das experiências prévias da pessoa, pois não existe isso de "não ter limites"
descarta a pessoa de cara, pois nitidamente ela não sabe do que está falando
Para entrar no clima e conseguir conduzir melhor a sessão, você:
faz uso moderado de alguma substância entorpecente, como o álcool
recorre a uma grande dose de substâncias entorpecentes, mas sem deixar que isso afete a sua consciência
prefere fazer sessões após passar por situações que abalam o seu emocional, como por exemplo quando você volta com muito ódio do trabalho
precisa estar 100% sóbria e com o emocional tranquilo, condições inegociáveis para a realização de uma sessão
Quando a sessão termina, você: