Quais desses procedimentos loucos já foram normais na história da medicina?

Os avanços da medicina têm sido uma louca jornada.

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Sangria

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Um procedimento que começou com os antigos egípcios e permaneceu até o século 19. Ele consistia em remover grandes quantidades de sangue do corpo — geralmente cortando a veia no antebraço, ou aplicando sanguessugas — para tratar doenças como a peste, a varíola e a epilepsia. Os médicos faziam isso porque acreditavam que as doenças eram causadas por um desequilíbrio nos fluidos corporais, e que, removendo o sangue, o equilíbrio seria restabelecido.

Isso com certeza é verdade.

Isso é mentira

Trepanação

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Realizada durante milhares de anos, desde a pré-história até o século 19, a trepanação era um procedimento em que os médicos perfuravam ou criavam um buraco no crânio de um paciente para expor o cérebro — muitas vezes sem analgésico ou anestesia. Acreditava-se que isso ajudaria a tratar a histeria e a psicose.

Isso com certeza é verdade.

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Banhos de febre amarela

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No final dos anos 1800, antes de descobrir que a febre amarela era causada por um vírus, os médicos banhavam seus pacientes em banheiras com leite frio, tentando resfriá-los enquanto extraíam a doença por osmose.

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Hemiglossectomia

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Com o objetivo de curar a gagueira e outros defeitos da fala, as hemiglossectomias envolviam cortar metade ou parte da língua. Ela foi praticada principalmente na Idade Média, mas continuou até o século 17, até que foi encerrada por ser desumana e ineficaz.

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Terapia da obstrução

Durante o auge da Primeira Guerra Mundial, os operários que fabricavam armas trabalhavam por muitas horas e sofriam com o calor. Para combater a transpiração excessiva, os médicos diziam para eles esfregarem cera nas áreas mais afetadas pelo suor. Isso obstruía os poros temporariamente e reduzia a transpiração significativamente.

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Urinoterapia

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Com origem na antiga medicina indiana, a urinoterapia baseava-se na crença de que a urina era o "ouro do sangue", filtrado e purificado. Então, as pessoas bebiam a própria urina e massageavam a pele com ela para tratar picadas, doenças menores e até mesmo alguns tipos de câncer.

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Choque espinhal

Um procedimento do final dos anos 1800 que envolvia injetar uma solução salina no pescoço de uma pessoa e, em seguida, dar um choque em seu cérebro (especificamente no cerebelo) com pequenas correntes de eletricidade. Acreditava-se que as correntes estimulariam o crescimento das conexões neurais e melhorariam o QI de uma pessoa — a solução salina servia como um canal para que as correntes elétricas chegassem ao cérebro.

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O cinto elétrico

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Semelhante aos cintos estimulantes que existem hoje — aqueles que prometem um abdome tanquinho —, o cinto elétrico consistia em várias células de bateria ligadas ao redor de um cinto, capazes de fornecer correntes elétricas e estimulação para o abdome, com o objetivo de promover a digestão e tratar a disfunção erétil.

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Helioterapia para tuberculose

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Os pacientes — especificamente aqueles com tuberculose pulmonar — eram orientados a tomar "banhos de ar" por cinco minutos por dia, antes de aumentar sua exposição ao ar fresco. Depois, após estarem "acostumados ao ar pelo período de pelo menos uma hora", eles podiam começar a tomar "banhos de sol" (helioterapia), aumentando sua exposição a cada dia. Após estarem acostumados, os pacientes podiam se expor ao sol por quanto tempo fosse necessário, desde que não ficassem com queimaduras solares. Acreditava-se que essa exposição amenizava os sintomas.

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Peidos em um frasco

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Em 1665, durante a Grande Praga de Londres, os médicos acreditavam que a doença era causada por vapores mortais no ar. Eles achavam que esses vapores poderiam ser combatidos através da exposição a vapores igualmente fedidos, então, eles falavam para seus pacientes peidarem em frascos. Quando a praga chegasse às cidades dos pacientes, eles poderiam abrir seus frascos e inalar o gás de dentro.

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O banco de Hipócrates

Descrito pela primeira vez no século 5 a.C., o banco de Hipócrates foi uma das primeiras formas de tratamento para deformidades da coluna vertebral, incluindo a escoliose. Dependendo do que precisava de correção, os pacientes se deitavam de bruços na mesa, tinham certas partes inferiores e superiores de seus corpos amarradas com cordas ou faixas, e aí as cordas eram puxadas para cima e para baixo em um esforço para endireitar a coluna.

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Este post foi traduzido do inglês.

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