Estes políticos brasileiros estão presos ou soltos?

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nunca foi preso. Ele é investigado por lavagem de dinheiro e por liderar um esquema de desvio de salários apelidado de "rachadinha" de 23 ex-assessores de seu gabinete entre 2007 e 2018, quando foi deputado estadual no Rio de Janeiro.

Um dos cabeças do impeachment de Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB), foi preso em março de 2017, condenado a 15 anos e quatro meses pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Em março de 2020, ele foi beneficiado com prisão domiciliar por causa da pandemia do novo coronavírus. Uma reportagem da revista Época afirma que, hoje em dia, quando veste bermuda, ele usa um pano para disfarçar a tornozeleira eletrônica.

Wilson Witzel (PSC) foi afastado do cargo de governador do Rio de Janeiro por suspeitas de participação em esquema de corrupção e responde em liberdade.

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) responde pelo crime de homicídio do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, mas não foi presa até então por possuir imunidade parlamentar. Cinco filhos e uma neta da deputada estão na cadeia.

O ex-presidente Lula (PT) foi preso em abril de 2018, acusado dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Depois de 580 dias, ele foi solto após o Supremo Tribunal Federal considerar seu julgamento em segunda instância inconstitucional.

Presidente do Partido Social Cristão (PSC), o Pastor Everaldo está preso por suspeita de desvio de verba na área da saúde na mesma operação que afastou Wilson Witzel (PSC) do cargo de governador do Rio de Janeiro.

O prefeito do Rio de Janeiro e bispo da Igreja Universal, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso preventivamente na manhã de 22 de dezembro. No dia seguinte, o Superior Tribunal de Justiça determinou que ele cumprisse prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Crivella é acusado de chefiar um suposto grupo de propina na prefeitura do Rio.

Rosinha Garotinho (PROS), ex-governadora do Rio de Janeiro, foi presa em novembro de 2017 junto com seu marido, Anthony Garotinho, ambos acusados de cometerem crimes eleitorais. Sua prisão durou somente uma semana. Hoje ela está solta e responde em liberdade. A ex-governadora trocou a política pela culinária: atualmente, vende doces pela internet.

Michel Temer (MDB), ex-presidente do Brasil, foi preso em março de 2019 dentro da Operação Lava-Jato, acusado pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Ele ficou detido por quatro noites em uma sala da corregedoria da Polícia Federal, mas foi solto após a decisão de um desembargador.

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB), está preso desde 2016. Ele foi acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas na Operação Lava Jato. Ao assumir os crimes, Cabral disse à época: "Meu apego a dinheiro e poder é um vício".