Diga quem você é e te diremos qual é o seu lugar de fala

Você pode falar pela vivência de um homem hétero. Isso não significa que você não possa falar sobre feminismo ou racismo – pelo contrário, pode e deve. O que você não pode é explicar o que é ser mulher para uma mulher; ou o que é ser uma pessoa negra para uma pessoa negra. Ou o que é homofobia ou não para uma pessoa LGBT. Se atenha à opinar sobre o que diz respeito a sua existência.

Você pode falar pela vivência de um mulher hétero branca. Isso não significa que você não possa falar sobre racismo ou homofobia – pelo contrário, pode e deve. O que você não pode é explicar o que é ser uma pessoa negra para uma pessoa negra; ou o que é transfobia ou não para uma pessoa trans. Se atenha à opinar sobre o que diz respeito a sua existência.

Você pode falar pela vivência de um homem negro. Isso não significa que você não possa falar sobre feminismo ou homofobia – pelo contrário, pode e deve. O que você não pode é explicar o que é ser mulher para uma mulher; ou o que é homofobia ou não para uma pessoa LGBT. Se atenha à opinar sobre o que diz respeito a sua existência.

Você pode falar pela vivência da mulher negra. Isso não significa que você não possa falar sobre homofobia ou transfobia – pelo contrário, pode e deve. O que você não pode é explicar o que é homofobia para uma pessoa LGBT; ou o que é transfobia para uma pessoa trans. Se atenha à opinar sobre o que diz respeito a sua existência.

Você pode falar pela vivência de uma pessoa negra LGBTQ. Isso não significa que você não possa falar sobre feminismo, transfobia ou a questão dos indígenas – pelo contrário, pode e deve. O que você não pode é explicar o que é ser que é ser mulher para uma mulher ou explicar o que é ser trans para uma pessoa trans. Se atenha à opinar sobre o que diz respeito a sua existência.

Você pode falar pela vivência de uma pessoa hétero não-branca. Isso não significa que você não possa falar sobre racismo ou homofobia – pelo contrário, pode e deve. O que você não pode é explicar o que é ser negro para uma pessoa negra ou explicar o que é homofobia ou não para uma pessoa LGBTQ. Se atenha à opinar sobre o que diz respeito a sua existência.

Você pode falar pela vivência de uma pessoa não-branca LGBTQ. Isso não significa que você não possa falar sobre feminismo, transfobia ou a questão dos indígenas – pelo contrário, pode e deve. O que você não pode é explicar o que é ser que é ser mulher para uma mulher ou explicar o que é ser trans para uma pessoa trans. Se atenha à opinar sobre o que diz respeito a sua existência.

Você pode falar pela vivência do indígena. Isso não significa que você não possa falar sobre racismo negro ou homofobia – pelo contrário, pode e deve. O que você não pode é explicar o que é ser uma pessoa negra para uma pessoa negra; ou o que é homofobia ou não para uma pessoa LGBT. Se atenha à opinar sobre o que diz respeito a sua existência.

Você pode falar pela vivência do indígena LGBTQ. Isso não significa que você não possa falar sobre racismo negro ou feminismo – pelo contrário, pode e deve. O que você não pode é explicar o que é ser uma mulher para uma mulher; ou o que é ser negro ou não para uma pessoa negra. Se atenha à opinar sobre o que diz respeito a sua existência.

Você pode falar pela vivência de uma pessoa branca LGBTQ. Isso não significa que você não possa falar sobre feminismo, racismo ou a questão dos indígenas – pelo contrário, pode e deve. O que você não pode é explicar o que é ser mulher para uma mulher ou explicar o que é ser negro para uma pessoa negra. Se atenha à opinar sobre o que diz respeito a sua existência.