Última lua cheia do ano é perfeita para rituais e coloca nossos desejos em foco

Apesar da Vênus em processo de retrogradação, energias mudam totalmente nesta semana com uma lua bem aspectada.

O fim do ano está chegando! Primeiramente parabéns para todas nós, guerreiras, que chegamos até aqui com vida e com alguma animação pra planejar algo.

Reprodução

Inclusive, essa é uma boa semana pra planejar uma virada, ritualizar e fazer as coisas pra trazer uma esperançazinha para o início do novo ano. Mas se você já chegou até aqui, gata, parabéns! Melhores coisas virão.

Antes de falar da lua cheia, tem algumas coisas rolando pra gente abordar rapidamente. A primeira delas é que, logo na segundona, dois planetas mudam de casa na sua peregrinação cigana.

Reprodução

Mercúrio, o muso da comunicação, sai do signo livre de Sagitário e entra no planejador signo de Capricórnio. Por isso eu falei que a semana é boa pra olhar pra 2022 com esperança e com senso de realidade.

Capricórnio é a cabra que sobe a montanha, e finalmente ele está vendo a possibilidade de um caminho menos íngreme pra 2022. Astrologicamente, a virada de ano não significa nada, mas quem faz nosso rolê somos nós, e nessa semana a virada mercuriana vai ajudar a gente a pensar nas maneiras de fazer nosso ano melhor (inclusive boas vibes pra quem tá procurando um emprego novo aí).

Publicidade

Também na virada de chave, Marte, o senhor das energias e das agressividades, deixa sua casa escorpiana (da análise minuciosa e do ranço), e entra em Sagitário, onde ele é peregrino - ou seja, não fede e nem cheira.

Reprodução

Mas é um Marte muito vibes fim de ano maravilhoso, porque é meio que a redenção, a energia pra jogar tudo pro alto e um grande enorme fod*-se pro mundo e pra tudo o que ficou.

É ótimo para realmente deixar pra trás algumas coisas que precisam ficar pra trás. Mas bora tomar o cuidado pra ter certeza de que isso pode ficar pra trás mesmo, porque se tiver que voltar com o rabo entre as pernas pra recolher sua merda, vai ser muito pior.

A terceira e última coisa que acontece é algo que já falamos há muito tempo: a Vênus fica retrógrada no domingo. Isso significa que nesta semana ela está quase parando, estacionando nossos desejos (ou concretizando alguns deles) e evidenciando tudo que está parado nas nossas relações interpessoais.

"Me desculpa por tudo o que eu fi..."

Eu: *bloqueado*

Essa retrogradação, que dura até dia 29 de janeiro, é uma das mais difíceis. Isso porque mexe com os nossos desejos e com a forma com que a gente se relaciona - então vai fundo!

Capricórnio, onde a Vênus está, é um signo saturniano, que quer olhar friamente e reciclar para criar, destruir para recriar. Vem alguns términos por aí, e também pode ter ex voltando. Aquele "e se" que você achou que tinha se esquecido já.

Publicidade

E, finalmente (ufa!), temos aí a última lua cheia do ano! Ela acontece na madrugada do dia 19, no mesmo dia em que a Vênus para e volta pra trás. É uma lua cheia potente, porque ao mesmo tempo em que põe no centro os nossos desejos parados pela Vênus retrógrada, põe também no centro um enorme potencial expansivo de liberdade, porque faz um ângulo bem bonito com Júpiter, o expansor, em Capricórnio.

Reprodução

Por isso é um dia bem bom pra fazer qualquer ritual que olhe pro futuro, que pense em criação e cocriação. Em 2022, especialmente, ganha destaque tudo que é coletivo, com Saturno em Aquário e Júpiter em Peixes. Então, ainda que você tenha desejos para o ano que vem, pense desde já em como você vai articular as coisas em volta de você pra isso acontecer, e em como a sua comunidade de pessoas pode te ajudar - ou até se beneficiar - dos seus planos e movimentos do ano que vem.

Na hora do ritual eu deixaria de fora desejos relacionados a crushes e parcerias, porque a Vênus vai estar muito parada, mas liberaria os demais. Com o Sol em Sagitário, a lua em Gêmeos e Júpiter em Aquário, tudo é muito sobre liberdade. Então, na hora de ritualizar, peça, pelo menos, que você consiga entrar no novo ano com menos amarras: seja dos outros, seja suas. Não é sobre se soltar de tudo, mas muito mais sobre escolher novas coisas às quais se prender, ou desatar um pouco os nós que ali te prendem.

Veja também