"Casei com o meu sugar daddy" e mais 16 confissões que vão te ensinar sobre este tipo de relacionamento

"Assim como em um namoro convencional, você vai em vários primeiros encontros antes de encontrar um 'sugar daddy' que combine com você."

Hoje em dia, falar sobre assuntos que são tabu está mais normalizado do que nunca, e isso é bom, pois podemos ter conversas mais abertas e honestas a respeito dessas coisas.

"Vamos conversar sobre isso"

NBC / giphy.com

Um dos temas que tem sido cada vez mais discutido é o trabalho sexual e como ele pode empoderar algumas pessoas. Muita gente está compartilhando suas experiências como "sugar baby", que o Urban Dictionary define como "uma jovem mulher ou um jovem rapaz que é financeiramente mimado/cuidado por um 'sugar daddy' ou uma 'sugar mama' em troca de companhia*".

"Eu sou uma sugar baby"

Viceland / giphy.com

*Isso pode ou não incluir favores sexuais, de acordo com o que for combinado e consentido pelas duas partes.

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Então, por curiosidade, nós pedimos para pessoas da Comunidade BuzzFeed que são ou já foram "sugar baby" compartilharem suas experiências. Sem mais delongas, aqui estão as coisas brutalmente sinceras que nos contaram:

1. "Eu sou 'sugar baby' profissional e agora tenho seis 'sugar daddies' ao mesmo tempo. Adoro aprender sobre as várias profissões deles (médico, advogado, diretor de Hollywood, investidor, etc.) e descobrir novos hobbies (golfe, velejar, pescar, etc.) com minha coleção de 'daddies'. Isso abriu meu mundo para novos estilos de vida, experiências e culturas."

—Anônimo

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2. "Além das coisas sexuais que as ex-esposas nunca fariam com eles, a maioria me considera uma terapeuta e passa muito tempo falando sobre suas vidas, seus problemas, sonhos etc.. Eles realmente adoram ter alguém que escuta o que têm a expressar. Eles também pedem a minha opinião e os meus conselhos, o que me faz sentir valorizado e sábio."

—Anônimo

NBC / giphy.com

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3. "A maior parte dos meus 'sugar daddies' tem um horário de trabalho muito louco, o que é provavelmente o que os tornou tão bem sucedidos, então acham que um namoro convencional consome tempo demais."

"Eles não têm tempo de ligar/mandar mensagem para uma namorada de verdade todos os dias, então esse acordo permite que contatem a pessoa com a frequência que quiserem, sem que ela se sinta ofendida ou negligenciada. Existe muita flexibilidade nesse tipo de relação e uma etiqueta de cortejo não é exigida."

—Anônimo

4. "Este tipo de relacionamento é muito direto, e todas as cartas ficam na mesa. Não há joguinhos ou incertezas. O 'sugar daddy' ganha um beijo de boa noite (e provavelmente mais), e o 'sugar baby' ganha um jantar chique, férias e mensalidade da faculdade pagas. É incrível como as coisas ficam fáceis."

—Anônimo

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"Vamos colocar tudo na mesa"

CBS / giphy.com

5. "Uma vez, um cara me perguntou se eu estaria interessada em ser a 'sugar baby' dele. Era meu pai."

—Anônimo

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6. "Eu e umas amigas da faculdade estávamos fazendo quarentena e ficamos entediadas pra caramba, então criamos perfis 'buscando relacionamentos' só para ver o que acontecia. Acho que o isolamento deu uma segurança e uma desculpa para não encontrar ninguém pessoalmente. Conversei com alguns homens muito fofos que só estavam solitários."

"Me mandaram dinheiro para ajuda de custos e para comprar uma bolsa de marca. Também falei com uns homens horríveis e pervertidos, e era claro que queriam um relacionamento tóxico com base em poder e sexo e que se sentiam donos do meu corpo e do meu tempo. Ser 'sugar baby' pode ser muito recompensador para algumas pessoas, mas é preciso ter cuidado e se impor. Se for se encontrar com alguém, tenha um plano A, B e C de segurança e sempre confie nos seus instintos."

—Anônimo

"Me sinto muito sozinho."

STARZ / giphy.com

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7. "Quando tinha 19 anos, tive um 'sugar daddy'. Eu estava na faculdade e precisava pagar empréstimos. Esse cara, que tinha uns 68 anos ou algo assim, entrou em contato comigo e eu respondi *BRINCANDO*. Agora tenho 32 anos, e nós estamos casados!"

—Anônimo

8. "Começou como uma maneira divertida e inocente de fazer dinheiro rápido. As compras e as viagens eram empolgantes para alguém que foi pobre na infância. Ser desejada e ter homens dispostos a pagar para ficar comigo me fazia sentir poderosa... No início."

"Depois, fiquei com a autoestima muito mais baixa enquanto pessoa e com crenças pouco saudáveis sobre homens e relacionamentos, como: sexo é banal, sexo é uma obrigação, homens só me querem pela juventude/beleza, mulheres perdem valor ao envelhecer, homens traem e largam as esposas por pessoas mais jovens etc. Quando você vê quantos homens não se atraem por mulheres da sua idade e estão dispostos a trair suas esposas de décadas como se nada fosse, todo o apelo e o glamour desaparecem."

—Anônimo

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"Não gostei disso"

UFC / giphy.com

9. "Atualmente, estou trabalhando como 'sugar baby' para conseguir pagar a faculdade. Algumas experiências não foram muito boas, alguns homens passam dos limites e fazem coisas que não tinham permissão para fazer, mas outras não são tão ruins assim."

"Eu cobro por hora (pela companhia, sem sexo) e isso realmente me ajudou a pagar livros e coisas assim. Mas um dos meus clientes está começando a se apegar emocionalmente. Na última vez que nos vimos, ele me ofereceu, nessa ordem: uma viagem com tudo pago para Las Vegas (ao perceber que eu era jovem demais para jogos de azar, ele mudou para um cruzeiro) e, por fim, uma casa. Não aceitei, pois ainda não confio tanto nele, mas mesmo assim..."

—Anônimo

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10. "Me inscrevi em alguns sites de 'sugar baby' ano passado porque queria casar com um cara rico e ali tinha várias opções para que eu pudesse encontrar alguém."

"Quero ser dona de casa e cuidar dos filhos, e a minha cidade é muito cara, então é necessário ser rico para criar uma família só com um salário. Fui a dezenas de encontros com homens de 26 a 50 anos. Isso foi o que aprendi: homens bem sucedidos que são 'self-made', em geral, são os mais interessantes e preparados."

—Anônimo

"Sabe que não está fácil encontrar alguém."

BET Plus / giphy.com

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11. "Todos os benefícios financeiros foram superados pelos riscos e pelos danos ao meu emocional e às crenças sobre relacionamentos. É muito difícil tentar acreditar no meu valor além da minha beleza e do meu corpo. Acabei ficando com medo de ser uma mulher e envelhecer. Me arrependo de fazer isso e queria ter tido pessoas mais velhas na minha vida que se preocupassem com os meus interesses a longo prazo, não só tentando me comer."

—Anônimo

12. "A maior parte dos 'sugar daddies' que conheci são só pessoas ocupadas que querem o sexo e a companhia de um relacionamento sem as responsabilidades de um namoro. Muitos deles QUEREM uma esposa, mas que os admire, seja agradável e submissa. Muitas vezes, eles reclamam de más experiências com interesseiras... Vai entender!"

—Anônimo

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"*cof cof* Interesseira"

WE tv / giphy.com

13. "Assim como em um namoro convencional, você vai em vários primeiros encontros antes de encontrar um 'sugar daddy' que combine com você. A minha regra era conversar com eles online antes e ter um encontro casual, tomando drinks, sem expectativas. Aprendi que eu tinha que me impor e ser direto sobre meus objetivos financeiros. Em certo momento, conheci um cara com quem me conectei e, no nosso primeiro encontro, me apaixonei."

"Por causa do trabalho, ele não tinha tempo de ter um relacionamento convencional, e eu também não queria um namorado. O motorista dele me buscava, e a gente ia beber drinks e voltava para o quarto de hotel de cinco estrelas. No nosso primeiro encontro, bebemos duas garrafas de Cristal, que custam mais do que meu aluguel. Ficamos juntos por mais de um ano e, depois de alguns meses, eu disse que os presentes e o dinheiro não eram mais necessários: eu teria ficado mesmo sem tudo aquilo. Infelizmente, o relacionamento acabou quando me mudei de país, mas ainda mantemos o contato e o tesão!"

—Anônimo

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14. "Existem homens que ficam com tesão sendo uma figura poderosa com controle sobre alguém. Já me pediram para fazer pegging, cagar no peito, mijar, fazer tortura nas bolas e no pau, mas não fiz nada disso."

"Aprendi muita coisa ao longo dessa jornada, mas, sinceramente, prefiro esse tipo de relação, pois é algo muito explícito desde a primeira mensagem. Aprendi a ser muito clara sobre os meus limites e sobre o que estou procurando. Estou em um relacionamento com o meu 'SD' há dois anos, e temos uma conexão muito satisfatória. Não consigo mais nem imaginar namorar alguém sem ser paga. Sair de casa e dar uma chance para um cara sem nem ser recompensada pelo meu tempo? KKK, de jeito nenhum."

virginiailda

CBS / giphy.com

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15. "Pesquisei a respeito disso alguns meses atrás e descobri que muitos caras são bem jovens. Sei que o estereótipo é de que 'sugar daddies' são velhos ricos, mas fui abordada por vários caras jovens que, sinceramente, eram BEM mais legais, honestos, diretos e galanteadores do que os que eu conheci em aplicativos convencionais."

blperson

16. "Eu tinha um lance com um cara de quase 60 anos quando tinha uns 30. Durou alguns anos. Ele pagava tudo. Jantares chiques, hotéis de luxo, roupas de marca... Me diverti demais e foi o melhor sexo da minha vida."

"Ele gostava que a minha aparência fosse de certo jeito: que eu usasse uma boa lingerie, maquiagem no rosto todo, salto alto e um vestido clássico preto, e eu não tinha nada disso na época. Eu era uma mãe de dois, estressada, cujo marido fornecia dinheiro o suficiente, mas nada das outras coisas. Ele sabia do meu arranjo com o 'SD' e achava tranquilo. Amei ter um motivo para me arrumar e, acredite, quando eu fazia isso, me sentia poderosíssima. Ele ficava na minha mão. Não presuma que homens têm todo o poder nesse tipo de relacionamento. Se entrar nisso sabendo o que esperar e quais são seus limites, pode funcionar muito bem para você."

alih26

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"Não me importo. Estou me divertindo demais."

NBC / giphy.com

17. E, por último: "O meu 'sugar daddy' favorito só pedia minha companhia e minhas habilidades culinárias. Ele era um fofo, e nós tínhamos um encontro toda quarta-feira à noite por duas horas. Ele me perguntava na segunda o que eu faria para o jantar e providenciava todos os ingredientes para mim, assim como novos utensílios de cozinha."

"Nós conversávamos sobre a semana de trabalho dele e trocávamos conselhos enquanto eu cozinhava para ele. Depois de comer, ele até me ajudava a lavar a louça. Em seguida, ele me abraçava e me dava um envelope com 800 dólares (cerca de R$4 mil) e dizia que nos veríamos na semana seguinte. Ele era um cavalheiro e só sentia falta de ter tido uma figura materna na infância. Ele queria uma mulher tradicional na cozinha e uma refeição caseira, nada mais. Amava poder ter um impacto positivo na vida dele. Tive muitos relacionamentos desse tipo que foram um sucesso e eram benéficos para os dois, mas sempre me lembrarei da generosidade dele e das necessidades de cuidado que eu conseguia satisfazer para ele. Nem sempre só sobre ser o bibelô de um cara mais velho."

—Anônimo

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Este post foi traduzido do inglês.

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