Que o entretenimento mudou isso não é novidade pra ninguém. A cada dia que passa vemos em filmes, séries e novelas personagens que fogem do padrão. Mas nem sempre isso é feito de uma forma orgânica.
Em vários produtos a entrada de personagens, negros, mulheres em posições de destaque, PCD’s e LGBTQIA+ é pra evitar um debate de que a série não é diversa. E em muitos momentos essa única figura é responsável por movimentar TODA discussão a respeito da diversidade no produto.
Recentemente, a criadora de F.R.I.E.N.D.S. revelou estar envergonhada com a série pela falta de diversidade.
Fonte: Warner Bros
poxa, nenhuma negra - de fato.
O mesmo podemos dizer das princesas da Disney que até 2009 ano em que foi lançado “A princesa e o Sapo” não possuía nenhuma princesa negra.
Distribuição: Disney
A Marvel vem com o passar dos anos mudando sua configuração do que é ser herói. O Capitão América e o Homem de Ferro perderam um pouco esse posto dos grandes heróis e muitos outros personagens como Pantera Negra e Capitã Marvel e a Zendaya no papel de MJ, começam a ganhar espaço dentro do Universo.
Fica de boa que não tem spoiler, mas assisti Thor: Amor e Trovão e posso dizer, o filme é representativo sem ser forçado.
Os personagens – no plural mesmo - estão lá e ponto. É muito gostoso assistir alguém que você se identifica sem que aquela figura esteja passando por uma história de dor, sofrimento ou dilema. A afetividade dos personagens estão em simples diálogos, o que faz muito sentido quando se lê “Amor” no título do filme.
Creio que é importante abordar essas questões, mas também queremos ver os personagens simplesmente EXISTINDO.
Distribuição: Marvel Studios
Mas nem tudo são flores, em “LIGHTYEAR” (2022) , animação da PIXAR, uma cena onde acontece um beijo entre duas mulheres, fez com que o filme fosse proibido em alguns países que colocaram uma aviso de “CONTEÚDO SENSÍVEL E IDEOLÓGICO” na exibição do filme.
Distribuição: PIXAR