Terremoto na Itália deixa mais de 120 mortos

Equipes de resgate buscam sobreviventes em escombros. Cidades mais atingidas foram Amatrice e Accumoli, na região central do país.

Massimo Percossi / AP

Ao menos 120 pessoas morreram após um terremoto de magnitude 6.2 atingir a região central da Itália na madrugada desta quarta-feira (24).

O epicentro do tremor, que ocorreu às 3h30 no horário local (22h20 de terça, 23, em Brasília), foi a 10 km do vilarejo de Norcia (160 km de Roma). As cidades mais atingidas foram Amatrice e Accumoli.

Sergio Pirozzi, o prefeito de Amatrice, disse que ainda há dezenas de pessoas sob escombros.

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Mapa mostra epicentro do terremoto de magnitude de 6.2 que atingiu a Itália nesta quarta-feira (24).

Tomamos Della Longa, da Cruz Vermelha, afirmou ao BuzzFeed News que “mais de metade da cidade de Amatrice desmoronou” e que a prioridade da organização e das autoridades locais agora “é encontrar sobreviventes.”

"Precisamos de motosserras e ferramentas para cortar barras de ferro e remover vigas", disse Andrea Gentili, membro de uma das equipes de resgate, à Associated Press. "De tudo. Precisamos de tudo."

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, deverá viajar à região ainda hoje. “É tempo de luto, mas também de ação. Não vamos deixar ninguém sozinho, nenhuma aldeia, nenhuma família, nenhuma cidade”, disse.

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Massimo Percossi / AP

Giuseppe Bellini / Getty Images

O terremoto desta quarta destruiu o vilarejo de Pescara del Tronto, na região central da Itália.

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Muitos dos hospitais locais, no entanto, também foram afetados pelo terremoto. Segundo a italiana “Rai News”, um dos hospitais de Amatrice ficou destruído e alguns pacientes estavam sendo tratados do lado de fora do edifício.

Em abril de 2009, outro terremoto de magnitude 6.2 atingiu a região central da Itália. Na ocasião, mais de 300 pessoas morreram.

Acompanhe ao vivo atualizações da situação na Itália pelo Twitter (em inglês) seguindo @BuzzFeedNews .

Massimo Percossi / AP

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Vídeo da agência de notícias Associated Press mostra resgate na Itália.

Cristiano Chiodi / AP

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