Começa o mês de junho, quando se comemora o orgulho LGBTQIAP+, e a gente já lembra do vídeo da Juju dos teclados, que resumiu maravilhosamente como marcas se apropriam da causa para lacrar (lucrar, né) com a comunidade.
Pois esse ano ela voltou, ironizando o quanto a publicidade tenta se apropriar de expressões da cultura LGBTQIAP+ e... falha, óbvio.
Chão de taco, pisar, de milhões, banheirão... só quem vive sabe.
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O perfil New Memeseum aproveitou a temática e fez um compilado de vezes em que celebridades tentaram homenagear e apoiar a comunidade LGBTQIAP+ e acabaram obtendo o mesmo resultado das marcas: o fracasso.
"Temos o público gay, participamos de paradas dos gays, a gente trabalha com gays. Acabamos sendo gays". Alguém avisa que não é bem assim que funciona?
Nesse vídeo, Lino resumiu o comportamento de muitos empresários que se dizem inclusivos.
Em "A Favorita", de 2008, anos antes de as novelas incluirem histórias homoafetivas relevantes (o primeiro beijo gay foi só em "Amor à Vida", de 2013), a personagem de Taís Araujo deu essa militada erradíssima:
"O chique é ser gay". Oi? (e esse Cauã Reymond versão Romero Britto?)
A Narcisa está sempre declarando seu amor pelos gays.
Mas nem todo gay é um badalo, um absurdo, tá?
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Mas pelo menos ela pede música pros gays.
O que seria do movimento LGBTQIAP+ sem os artistas héteros compartilhando suas experiências com a comunidade?
Carla Alves, que também se identifica como "Loira Marrenta", fez uma versão de "Side to Side", da Ariana Grande, relatando uma paixão por um amigo, e depois de tentar beija-lo ela descobre que o rapaz é gay. "E agora eu o amo bem mais", diz a letra.