Tem gente inventando comorbidade pra furar a fila da vacina

Nas últimas semanas, o Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 passou a contemplar pessoas com comorbidades em alguns estados do Brasil. O problema é que já existem relatos de gente correndo atrás de atestado médico para furar a fila, o que é muito problemático.

Mario Tama/Getty Images

Entre as comorbidades, estão doenças como diabetes e cardiopatias. No caso de quem tem hipertensão, patologia que atinge 31% da população adulta, a vacina só pode ser aplicada em quem enfrenta níveis mais avançados da doença.

Mario Tama / Equipe

Prefeituras de toda parte do Brasil já estão denunciando casos de receitas, atestados e laudos falsificados, como informou uma reportagem do UOL. "Fiquem atentos, senhores médicos, vou denunciar no CRM e no MP. É uma vergonha alguns médicos se prestarem a isso", publicou nas redes sociais Rodrigo Drable (DEM), prefeito de Barra Mansa (RJ).

A editora-chefe do portal Drauzio Varella, Mariana Varella, mencionou que a corrida por atestados tá rolando mesmo.

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Professor e membro do Ministério Público Federal, Bruno Calabrich levantou no Twitter que simular uma comorbidade é crime.

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A atriz e cineasta Paulinha Braun falou que isso já tá rolando no círculo de amigos dela.

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O juiz de direito e faixa preta de jiu-jítsu Luis Carlos Valois também falou sobre o assunto.

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É muito sinistro as pessoas terem de reforçar que isso é crime, além de ser totalmente insensível. Não fure a fila. Espere sua hora de ser vacinado. Cumpra os protocolos de segurança e, se puder, fique em casa.

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Entre as comorbidades, estão doenças como diabetes e cardiopatias. No caso de quem tem hipertensão, patologia que atinge 31% da população adulta, a vacina só pode ser aplicada em quem enfrenta níveis mais avançados da doença.

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