7 políticos LGBTs brasileiros que você precisa conhecer

Benny é a primeira vereadora trans a ser eleita em Niterói, no Rio de Janeiro. Sua presença na Câmara, no entanto, moveu placas tectônicas e incomodou os LGBTfóbicos. De tantas ameaças que recebeu, teve de deixar o país e fazer seu trabalho remotamente de outro país. Sua situação despertou críticas à falta de proteção oferecida pela polícia. Sua plataforma política tem projetos voltados para a edução.

Deputado federal pelo Rio de Janeiro, David Miranda foi um dos maiores alvos de fake news promovidas pelos bolsonaristas. Ainda assim, resistiu firme ao lado do marido, o jornalista Glenn Greenwald, com quem tem dois filhos. O político fez história ao estar envolvido no caso de Edward Snowden e foi também o primeiro vereador gay eleito da história do Rio de Janeiro.

Depois de se candidatar ao Senado, a professora foi eleita a vereadora mais votada da história de Belo Horizonte, com 37 mil votos. Atua também à frente da ONG Travest, que oferece palestras, oficinas artísticas, pré-vestibular, supletivo, curso de libras, de línguas e profissionalizantes para a população trans da capital mineira.

Érica foi a primeira mulher transexual da Assembleia Legislativa de São Paulo. Como deputada, se posiciona firmemente em questões relacionadas aos direitos humanos e defende a ideia de quilombos urbanos, para auxiliar a população sem-teto. É criadora do Aparelha Luzia, espaço de resistência do movimento negro e autora de um projeto que transforma o “Transcidadania”, projeto que auxilia pessoas trans na cidade de São Paulo, em um programa estadual.

Vereadora mais votada de São Paulo em 2020, com mais de 50 mil votos, Erika Hilton levou a pauta trans para a câmara e assumiu a comissão dos direitos humanos. É uma voz cada mais ativa na luta pela equanimidade e não deita para o preconceito.

Ex-delegado, Fabiano é senador pelo Espírito Santo e atualmente tem forte atuação na CPI da Covid. É pai de duas crianças lindas e trata de levar a Justiça todas as ameaças homofóbicas que recebe por meio das redes sociais. Filiado a REDE, tem seu futuro político disputado por três partidos.

O nome bafônico deixa claro que ela é fã de Beyoncé, mas, no Recife, onde é codeputada, Robeyoncé também dá muito close certo. Formada em direito e integrante da "mandata coletiva", ela tem acompanhado de perto o caso de Roberta, travesti que foi queimada viva na capital pernambucana.